Concordo!
Desta vez estou de acordo com o meu colega de blogue Eduardo Louro. Foi apenas um jogo que tinha de ser ganho e foi, ás três pancadas, mas foi.
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Desta vez estou de acordo com o meu colega de blogue Eduardo Louro. Foi apenas um jogo que tinha de ser ganho e foi, ás três pancadas, mas foi.
Depois de uma hora de credo na boca o Benfica fica isolado na frente do campeonato. Tirando o primeiro quarto de hora do jogo, onde o Benfica denotou clara superioridade, foi sempre um jogo repartido e muito dividido.
É certo que o Beira Mar apenas por uma ocasião esteve verdadeiramente perto do golo. É certo que o Benfica teve quatro oportunidades claríssimas de golo, e que a equipa de arbitragem anulou mais duas, assinalando dois foras de jogo inexistentes. Mas o espectro do empate nunca foi afastado…
O Benfica não fez um bom jogo, longe disso. O Beira Mar, pelo contrário, jogou muito bem. Terá feito por ventura o seu melhor jogo do campeonato, nada tendo a ver com aquela equipa que ainda há duas semanas, sob o comando do Ulisses Morais, jogou e perdeu com o Porto. Quem visse o jogo não acreditaria que estavam ali o primeiro e o último classificado!
Mas há que perceber que, com a carga emocional do que estava em jogo, com a possibilidade de isolar a equipa no comando do campeonato, este seria um jogo especial. Este era um jogo que apenas tinha de ser ganho. Nada mais!
É por isso dele se não podem tirar outras conclusões. Foi apenas um jogo que tinha de ser ganho e foi. Sem casos, sem externalidades!
Não. Não se trata de ocupar a pausa no campeonato com imagens do canal história.
Temos procurado colocar no Dia de clássico todos os golos dos jogos do Sport Lisboa e Benfica: Braga, Setúbal, Académica, Nacional, Celtic e Barcelona. Estavam em falta os golos da vitória contra o Beira-Mar com golos de Maxi Pereira e de Rodrigo.
Sobre o jogo, está quase tudo escrito.
Costuma dizer-se que os campeonatos se ganham com jogos destes. Acho que não. Com jogos destes não se ganha coisa nenhuma, com substituições daquelas não se ganha nada… Com tanta gente a falhar tanto até se podem ganhar jogos destes, mas não se ganha muito mais!
É por isso preciso acabar rapidamente com jogos destes para que a equipa fuja do destino que parece voltar a anunciar-se.
Quem não parece conseguir fugir ao destino é Ulisses Morais. Vem, desde a primeira jornada – quando, recorde-se, à entrada do último quarto de hora ganhava por 3-0 à Académica – utilizando sistematicamente o discurso de desculpabilização e de exaltação da sua competência e das suas qualidades, próprio de quem, ao contrário da mensagem que quer fazer passar, não acredita no seu trabalho. Próprio de quem sabe o que lhe está para acontecer, que não é nada de diferente do que lhe acontece todos os anos…
Hoje voltou a fazer isso … e muito mais. Dizendo que não falava de arbitragem não fez outra coisa que falar de arbitragem, insinuando não se sabe o quê, dizendo sem dizer, escondendo-se num discurso atabalhoado sempre a meter os pés pelas mãos.
Já devia ter percebido que não é assim que se foge do destino. E o seu está há muito traçado, provavelmente pela incompetência do seu discurso e das suas atitudes públicas…
fica para a história o bom resultado e pouco mais.
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