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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

27
Out18

Sem comparação

Eduardo Louro

 

Mas vou começar por comparar este jogo com os que o Beleneses fez recentemente, também no Jamor, com o Porto e o Braga, em que os azuis, que já não são do Restelo, procuraram jogar de igual por igual com os adversários. E por lembrar que o João Félix saiu dos convocados.

Ao contrário do que se esperaria, o Belenenses entrou com o autocarro. Na primeira meia hora não tirou o autocarro da frente da baliza, e o Benfica asfixiou. Nada  que incomodasse muito os de Belém, tudo aquilo parecia previsto no plano de vôo de Silas, até porque a bola não entrava mesmo. Parecia que o Belenenses estava à espera que o Benfica se convencesse disso mesmo - que a bola nunca entraria - para desmontar o autocarro. E passar a aproveitar as ofertas generosoas que os jogadores e o treinador do Benfica tinham guardadas. 

E foi assim que o Belenenses ganhou o seu primeiro jogo em casa, perante um Benfica deprimente. Não vale de nada dizer que o guarda-redes Muriel defendeu tudo, o que valia e o que não valia, porque isso nunca é mais que circunstâncias de jogo. Nem que o segundo golo do Belenses não poderia ter sido validado, porquanto a jogada inicia-se com uma falta sobre o Pizi. Ou que um jogador do Belenenses deveria ter sido expulso ainda na primeira parte, por agressão a Rúben Dias. Vale dizer o que Benfica não fez para ganhar um jogo em que dispôs de mais de uma dúzia de oportunidades de golo. Vale dizer que Rui Vitória não sabe mexer no jogo. Que, ou joga daquela maneira, sempre naquele tom e naquele ritmo do seu futebolzinho, ou é o descalabro e pontapé para a frente. Que deixou 90 minutos em campo André Almeida e Sferovic, sem ninguém perceber para quê. Que fez a última substituição (entrada de Zivkovic, que só conta no desespero) aos 85 minutos. Que deixou de fora João Félix. Ou que não faz ideia nenhuma do que (não) vale agora Jonas...

Não estivesse Rui Vitória claramente esgotado, sem chama nem alma e, já que me lembrei de outros jogos, lembraria que, também no ano passado, este Belenenses de Silas ganhou pelos mesmos 2-0 ao Porto. Só que, assim, não há comparação. Nem por onde os benfiquistas encontrem bons prenúncios. Como se viu pela multidão que abandou o jogo ao intervalo...

20
Ago17

Futebol gourmet

Eduardo Louro

 

Jogo fantástico na Luz, com mais de 60 mil, sempre em festa. Mais um grande jogo do Benfica!

Poderia dizer-se que com os cinco golos macados, e todos fantásticos, mais quatro bolas nos postes (Jonas - deveria ser crime, aquela bola não acabar bem anichadinha nas redes -, Luisão, Cervi e Jimenez)  mais três ou quatro grandes defesas do guarda-redes do Belenenses, e ainda mais outros tantos lances de golo em que a bola não quis entrar, estava tudo dito. Mas não está. Longe disso!

Há muito mais para dizer deste jogo fantástico a que hoje assistimos na Luz. Porque o futebol apresentado pelo Benfica foi de alto requinte. Se há futebol gourmet, é este. Juntar uma grande exibição colectiva  a 11 extraordinárias exibições individuais, não é coisa a que estejamos habituados. E só pode ser gourmet

E hoje tem que se falar de exibições individuais. Não para falar de Jonas ou de Pizzi, porque esses já não são capazes de nos surpreender. Deles esperamos sempre o melhor, e eles nunca nos desiludem: dão-nos sempre o melhor. Nem de Salvio, em grande. Não é justo que a lesão de hoje venha interromper este grande momento que atravessa. Nem de Cervi. Nem de Luisão, o capitão que está sempre lá. Que não envelhece, apenas amadurece. E que apresenta hoje uma qualidade nunca antes vista. É para falar de Jardel, que já não deixa dúvidas que regressou ao que era há dois anos. De Varela, que fez muito bem o pouco que teve para fazer, e que faz de Ederson cada vez melhor. E sabe-se como isso é importante. E de Filipe Augusto, que hoje se estreou como titular, em substituição do insubstituível Fejsa, e fez simplesmente um jogão.

Poderá sempre dizer-se que o Benfica marcou no primeiro minuto, e que fez o segundo golo na segunda oportunidade. Claro que dá mais tranquilidade à equipa marcar primeiro e desperdiçar depois, como foi hoje o caso. Aconteceu o contrário no último jogo, em Chaves, onde foi de desperdício em desperdício até marcar, já no fim. E no entanto também já aí a qualidade da exibição foi bem alta. 

É isso. A qualidade do futebol que o Benfica apresenta vai muito para além desses circunstancialismos. O futebol gourmet, o futebol perfumado - como se dizia antigamente - faz parte do genes deste Benfica.

 

 

 

13
Mar17

Boa noite, Sr Jonas!

Eduardo Louro

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Os adeptos benfiquistas reagiram bem à desolação de Dortmund e mostraram à equipa que estão sempre lá, que acreditam nela e que nunca a deixarão sozinha. Numa segunda-feira, lá estiveram mais 54 mil, a passar a barreira do milhão na Luz, nesta época.

Pode dizer-se que também a equipa reagiu bem à derrota pesada, e à eliminação da Champions, mesmo que tenha voltado a levar o interruptor para o campo. É verdade, o Benfica voltou a ligar e desligar o interruptor do jogo.

Entrou muito forte, amarrando o Belenenses lá atrás, sem lhe dar tempo para respirar. Foi assim durante os primeiros vinte minutos, com futebol de grande qualidade. Rendeu um golo, a terminar o primeiro quarto de hora, pelo improvável André Almeida, com um feliz regresso à lateral direita, agora por lesão de Nelson Semedo, mais uma a juntar à infindável e já crónica lista de lesões. Nos 5 minutos seguintes o Benfica continuou à procura do golo, mas depois desligou.

É certo que não permitiu ao Belenenses sequer um remate. E também certo que não há equipa que consiga manter aquele ritmo durante a maior parte do jogo, quanto mais no jogo todo. Mas ninguém gostava do que via, até porque se via que, deixado mais à vontade, o Belenenses sabe jogar à bola.

O início da segunda parte parecia indicar que o interruptor continuava na posição off. O Belenenses entrou bem, a dizer que estava ali para discutir o jogo e vender bem cara a derrota. Durou cinco minutos, e acabou com uma bola no poste da baliza de Ederson. Na resposta o Benfica faz o segundo golo, soberbo, por Mitroglou. E o interruptor voltou a ligar-se, seguindo-se mais vinte minutos de belas jogadas de futebol, quase sempre desperdiçadas por mais um toque, mais um enfeite, mais um pormenor de requinte. Quase sempre de Jonas, mas nem só de Jonas...

Não foram vinte minutos iguais aos primeiros. Foram completamente diferentes, mas com o mesmo resultado - um golo, de novo excelente, por Sálvio. Estranhamente, já com o resultado em 3-0, o jogo partiu-se, deixando admitir que podiam vir aí muitos golos. E podiam ter vindo, oportunidades não faltaram. Nem ao Belenenses!

Acabou por dar apenas um. Mais um bonito golo, finalmente de Jonas. Que deixou uma boas notícia: está de volta. Que seja para ficar até ao final da época!

26
Nov16

Guiados Por Nenhuma Estrela, Sem Azul e Branco

helderrod

Assim chegaram a Belém, vestidos de amarelo os azuis e brancos...                         Não sou de todo supersticioso, mas este amarelo parece o primeiro passo para a palidez do FCPorto.

Numa noite de pluviosidade ininterrupta no Restelo, a equipa deixou-se levar na confusão gerada por constantes confrontos mais ríspidos daquele que parecia o jogo da vida do Belenenses. Quanto a isso nada a dizer. Mas que joguem sempre assim, independentemente de cederem lugares privilegiados aos dirigentes vizinhos.

Todavia, a escassez de oportunidades por parte do FCPorto foi assustadora, recordando apenas a precipitação de Oliver e o cabeceamento do Marcano na segunda parte. 

Volto a perguntar após o quarto empate consecutivo: agora de quem é a culpa? 

Quando se mantém a insistência da não utilização de importantes activos da equipa já não podemos falar de opções, mas de algo mais. Algo que transcende a teimosia, o fala muito e acerta pouco, a passividade e a carência de assertividade.

As pessoas que se deslocaram de todos os pontos do país ao Restelo não mereceram aquela lassidão e aquele vazio de soluções. Aquela gente passou mais de noventa minutos à chuva, porque esses sim. Esses são os verdadeiros pilares da equipa. Quanto ao resto são palavras. Muito bonitas e aparentemente eruditas, mas após espremidas valem zero. Não, o FCP não é para ti. Contigo, não somos Porto. Assim: fomos Porto. Está na hora, porque a porta está aberta. 

Deixo aqui um repto. Quando se ama verdadeiramente algo, devemos zelar pelo bem desse objecto acima de tudo. Está na altura de o demonstrar. Seria a melhor forma de manter a honorobilidade e a elevação. O Porto é grande de mais para quem provou ainda tão pouco. 

 

Força, Porto! 

Hélder Rodrigues

open-door.jpg

 

23
Out16

Derbi de resultado curto

Eduardo Louro

 

Talvez ainda tivesse havido quem chegasse a pensar que o jogo do Benfica, esta noite em Belém, viesse a ser um daqueles jogos que, com tudo para correr bem, acabasse por correr mal. 

O Benfica entrou muito bem e marcou logo aos 10 minutos, à terceira oportunidade de golo. Depois, nos dez minutos seguintes, outras tantas oportunidades de golo criadas e desperdiçadas. Se nos primeiros vinte, ou vinte e cinco minutos o Benfica desperdiçara em série oportunidades de golo, nos últimos vinte da primeira parte passou a desperdiçar oportunidades de criar oportunidades de golo. O volume de jogo mantinha-se, dominava o jogo da mesma maneira, criava os mesmos desiquilíbrios mas, na altura da decisão, as coisas passaram a correr um pouco pior. Os jogadores não passaram apenas a afunilar o jogo, afunilaram-se a eles próprios!

Ao intervalo, com apenas um golo e numa jornada marcada pelo 1-1 (resultado em cinco dos sete jogos já realizados), poderia haver quem pensasse que Rui Vitória não iria bater o velho recorde de Hagan.

O arranque da segunda parte tirou logo as dúvidas a quem as pudesse ter. O ritmo não abrandou, a clarividência regressou, as oportunidades de golo continuaram a suceder-se e o segundo golo nem tardou. Poderia ter repetido o 5-0 da última época mas, depois de uma bola no poste, outra na barra, e mais outras oito ou nove oportunidades claras, o resultado ficou-se no 2-0. Muito curto para a exibição do Benfica no derbi!  

 

06
Fev16

Isto é de treinador...

Eduardo Louro

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Sendo o primeiro a entrar em cena, ou o último, sempre a mesma resposta. A pressão é apenas a de jogar bem e ganhar. De ganhar bem, por muitos... Categoricamente, sem qualquer sombra de dúvidas. Sem penaltis, nem cotoveladas, nem Tonel... Com tranquilidade, sem confusões no banco. Com árbitros, árbitros assistentes e quartos árbitros em paz... Por três, quatro, cinco ou seis. Jogo após jogo.  

É isto, este Benfica. Uma máquina de jogar bom futebol e de marcar golos. Que pega no jogo logo que a bola sai do centro do campo, tocada pela primeira vez, e empurra o adversário lá para trás, encosta-o às cordas e sufoca-o até que comece a cometer erros. Uma espécie de semear terror para colher medos, numa fantástica história cantada numa bela peça de ópera. 

Olhando para trás, e apenas para os últimos seis anos, que guardam o melhor da História do Benfica do último quarto de século, e imaginarmos qualquer dessas equipas sem Luisão, Gaitan, Salvio e Maxi (era o que havia, não havia Nelson Semedo).  Sem o trinco, fosse lá quem fosse. Sem capitão. Tudo ao mesmo tempo, seria imaginar um cenário de terror. Neste Benfica é apenas mais uma etapa de crescimento, uma oportunidade a dar a novos jogadores, a forma de atingir novos patamares de exigência... Em qualquer desses gloriosos anos, com dois dos três centrais lesionados, recorrer-se-ia sempre a outro dos consagrados. Geralmente recuava o trinco: lembramo-nos de Katsouranis, de Javi e de Fejsa. Neste Benfica, vai-se procurar outro central, tenha lá a idade que tiver. E a experiência que tiver...

Isto, meus amigos, isto é de treinador. Este Benfica, é este Benfica por ser o deste treinador. É mérito indiscutível de Rui Vitória que, à medida que foi - também ele - ganhando confiança, se libertou de tudo o que o peava e se soltou de todas as amarras. Internas e externas!

A propósito: alguém imaginou ver este Mitroglou? Ficou-lhe mesmo bem, este hat-trick do Restelo...

 

PS: Não preciso que ninguém me venha dizer que também eu bati em Rui Vitória. Bem sei que sim. Com a mesma convicção e o mesmo sentido de justiiça com que agora o coloco nos píncaros.

04
Out15

Segunda Parte de Eleição

helderrod

Num Domingo muito "sui generis" e ventoso, o grande FC Porto defrontou o sempre respeitado CF Os Belenenses. 

Com mais uma grandíssima assistência, a primeira parte começou fria e só com o correr da bola é que começou a aquecer efectivamente. Numa guarda muito fechada, a equipa de Sá Pinto bloqueou muitos caminhos e estava difícil a conquista do primeiro golo. A bola no ferro de Brahimi pareceu anunciar a belíssima exibição que o Argelino apresentou na segunda parte. Antes disso, a bola no poste do Belém que revelou a necessidade de concentração e de aplicação de alto nível por parte de Iker Casillas.

Na segunda parte, chegou o momento de eleição. Numa cadência permanentemente atacante na qual se destaca a saída de Maicon para a entrada de Danilo, num claro sinal de Lopetegui para assumirmos o ataque à baliza de Ventura. Muito bem, Mister Lopetegui! Jogámos à Porto.

Dessa forma foi significativa a capacidade ofensiva da equipa, aquistando-se com categoria quatro golos sem resposta.

Neste dia, importa destacar o record de vitórias consecutivas de Lopetegui no Dragão que destrona José Mourinho nesse grande feito. Tudo isto acontece com Villas Boas a assistir numa das cadeiras confortáveis do Dragão.

Temos equipa, temos treinador, temos apoio nas bancadas. Tudo isto provoca a maioria absoluta e inegável que nesta noite de eleição chegaremos com certeza ao título! Hoje vi um FC Porto ambicioso e isso agrada-nos!

 

Força, Porto!!!!!

Hélder Rodrigues

Uma palavra para o grande novo capitão que se chama Ruben Neves. Uma aposta de futuro com uma promissora carreira! Parabéns, Ruben Neves!

12
Set15

Assim, sim!

Eduardo Louro

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Noite de gala na Catedral. Já tínhamos saudades...

Ia  a primeira parte a meio quando dei comigo a pensar que desta vez o Benfica tinha trocado as voltas ao jogo. Que tinha trazido para os primeiros vinte minutos os últimos vinte minutos dos jogos anteriores. 

Aos poucos percebi que não era assim, que alguma coisa tinha mudado e que o espectáculo era para continuar. Então recostei-me melhor e deixei-me ir, deliciado e muitas vezes extaseado pela magia de Gaitan e pela arte de Jonas que um espantoso concerto colectivo não conseguia ofuscar.  

Um concerto que consertou de vez - espera-se - a máquina de Rui Vitória. Agora não pode haver mais espaço para dúvidas. Sabe-se que não vai ser sempre assim, que hão-de vir dias em que nem tudo corre assim bem. Mas não se pode andar para trás, este tem que ser o ponto de partida, nunca o ponto de chegada. 

A equipa pode não atingir sempre este altíssimo patamar exibicional, mas fica obrigada a entregar-se ao jogo da mesma forma, a pressionar da mesma maneira, a atacar a bola e o adversário com o mesmo entusiasmo, a mesma convicção e a mesma energia. Porque só assim pode marcar golos e sabe-se, já se sabia, que o Benfica é outro logo que marca o primeiro.

A chave do futebol deste Benfica de Rui Vitória está no primeiro golo. Por isso não há segredos: é entrar para marcar cedo, em vez de entrar à espera do que o jogo possa dar. É isso que se espera daqui para frente. Não se pede mais que isso. 

É que assim é mais fácil repetir noites de gala como esta. De vez em quando, também não se pode exigir isto todos os dias...

19
Abr15

Uma questão de agenda

Eduardo Louro

Jonas marca no Belenenses-Benfica

 

Mais um jogo fora, mais uma vez a confirmação de um Benfica de duas caras: uma para dentro, para apresentar na Luz, digna mais bela princesa das histórias de encantar, e outra para fora, a lembrar as bruxas más. Feias, assustadoras…

Hoje não chegou a tanto, mas durante uma hora pairou no Restelo, cheio de colinho, o fantasma da bruxa má... de Vila do Conde. Não foi tudo igual, valha a verdade, mas houve algumas semelhanças, a começar pelo golo madrugador, que até já parece mau presságio. Foi diferente – tinha mesmo de ser diferente – a atitude dos jogadores do Benfica. É verdade que não foi o caso de Olá John – estamos sempre a dizer que terá desperdiçado a última oportunidade, mas nunca é a última – mas uma andorinha não faz a Primavera. E foi muito diferente a eficácia: no primeiro remate à baliza (enquadrado com a baliza), logo no início do jogo, surgiu o primeiro golo; o segundo, já com uma hora de jogo, deu no segundo golo. Ambos de Jonas, ambos excelentes…

O segundo golo sim, desbloqueou o jogo. Não acabou com o jogo, mas levou-o para outro registo, bem mais favorável ao Benfica. É que não foi só o golo, foi também a hora de jogo que ficara para trás a deixar mossa na equipa de Belém, e a diminuir-lhe a resistência. A partir daí , na última meia hora, o resultado deixou claramente de estar em risco. Em risco só mesmo Samaris, que Jesus tardou em poupar. Por boa causa, deve dizer-se. Porque quis dar prioridade à substituição do Olá John, mesmo que lhe não sirva de lição…

Falar deste jogo é falar de tudo isto. É dizer que o Belenenses foi um adversário muito complicado, que se bateu sempre muito bem, mesmo quando as forças começaram a faltar e com boa organização táctica. Mas é também dizer que, quando durante toda a semana os media quiseram dizer que o Belenenses estaria impedido de apresentar sete ou oito jogadores com ligação ao Benfica afinal, só Rui Fonte não jogou. Dos sete ou oito apenas um - um único -, e por razões bem explicadas pelo seu treinador, não jogou!

Não houve nenhuma gastroenterite, nem ninguém se lesionou a subir para o autocarro. Não deixa de ser curioso que quem se não incomoda nada com esses desarranjos intestinais e essas lesões à entrada do autocarro tenha alimentado a novela toda a semana. Não deixa de ser notável que o anterior Presidente do Belenenses, que não tem vergonha de ter deixado o clube no estado em que deixou, nem de entregar a SAD a uma figura como Rui Pedro Soares, tenha a esse propósito vindo reclamar vergonha aos benfquistas. Nem deixa de ser confrangedor que tema dos jogadores emprestados só entre na agenda mediática quando o Benfica joga com o Belenenses.  E depois… oops… Só um, apenas um não jogou. E… oops… por opção do treinador. E muito bem explicada…

 

06
Dez14

O autocarro azul para o derbi

Eduardo Louro

Com Gaitan menos vezes inspirado, Salvio com pouco discernimento, Enzo em sub rendimento, Talisca a continuar desaparecido e Jonas com um pouco disso tudo, não parecia haver forma  de ultrapassar o autocarro com que o Belenses de Vidigal se apresentou para o derbi de hoje na Luz.

Com o golo de Lima - entrado ao intervalo, conseguiu finalmente o golo que fugia há meses -, já perto do meio da segunda parte, o maior autocarro que esta época tinhamos visto no relvado da Luz abanou, e a resistência azul quebrou-se. Surgiram mais dois golos - um de penalti (depois de na primeira parte ter ficado outro por marcar), por empurrão claro a Enzo Perez, que o próprio cobrou, e outro de cabeça, por Salvio, num momento sublime, mais do que mera inspiração, de Gaitan - e outros tantos poderiam ainda ter aparecido.

Acabou por acabar bem. Mas nem sempre tudo está bem quando acaba bem... Ah... o Miguel Rosa e o outro não jogaram. E parece que, por isso, o Belenenses perdeu...

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