120 anos - Parabéns Benfica
120 anos de glória. 120 anos a construir paixões. 120 anos a envaidecer-nos. 120 anos de um orgulho muito seu. 120 anos nos campos a vibrar!
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120 anos de glória. 120 anos a construir paixões. 120 anos a envaidecer-nos. 120 anos de um orgulho muito seu. 120 anos nos campos a vibrar!
Eu sei que o Benfica não é o clube que tem mais grandes penalidades a favor desde Janeiro de 2020, talvez por isso seja habitual esperar até à última jornada para levantar o tão desejado troféu, mas por favor, dêem algum mérito à conquista do título de campeão da I Liga. Parece que, para alguns, não interessa que tenha tido mais vitórias na prova, mais pontos, um futebol atractivo, a defesa menos batida, o ataque mais concretizador, o Benfica "não foi a melhor equipa do campeonato" e devia ser decretado uma 3º volta ou uma finalíssima! O clubismo tem razões que a própria razão desconhece, mas o Benfica teve 38 razões para ser campeão.
Devido ao seu ego desmedido, Jorge Jesus transformou-se num produto tóxico dentro do Benfica contaminando a direcção e principalmente os jogadores da equipa. Ele de facto arrasou, o balneário e a paciência dos adeptos usando a pandemia como desculpa para uma época anterior tão medíocre. Por fim, ele queria carinho, só assim se entende o episódio rocambolesco de receber os dirigentes do Flamengo em sua casa para ouvir as condições que o clube carioca tinha para oferecer, uma espécie de proposta indecente retirado de um filme e que signifique o fim dos seus problemas.
O Benfica comemora hoje 117 anos. Quase um século e um quinto de História de glória, que não é apagada por momentos menos bons, e às vezes até menos dignos dela, como é o presente.
Celebrar este aniversário é afirmar essa História de glória e chama imensa, e intensa. É também gritar bem alto que esta chama é indestrutível, e que não toleramos mais que uma casta de oportunistas continue a fazer do Benfica o seu bunker de protecção pessoal. E que não permitiremos que ninguém manche de vergonha 117 anos de História do maior e mais glorioso clube de Portugal.
O Dia de Clássico também faz anos. Menos, apenas 11. Faria amanhã, se este ano fosse bissexto. Assim, faz hoje mesmo, como o Benfica!
Sejamos claros: 3 cm num fora de jogo é ridículo.
Pois o VAR viu 3 cm num fora de jogo. Na altura, depois e ainda agora, vi afirmações de um senhor no Porto Canal, é enorme a gritaria de um FC Porto que foi assim roubado. Que o Porto é vitima do sistema implantado para favorecer o Benfica. Que no Porto se vai lutar até à morte.
Estou com o Porto e digo que 3 cm são ridículos. No entanto, ao ouvir os portistas fico a saber que 3 cm ontem são muito mais longos que os 4 cm que assinalaram ao Pizzi um dia destes. Na altura eram as leis, as regras e as vantagens do VAR. Hoje já é um ataque sem precedentes ao Porto.
Na realidade é apenas de quem quer disfarçar a mediocridade de uma equipe com perseguições absurdas.
Dei mais abaixo, num texto, a minha margem de manobra a Lage. Hoje, após a exibição que vi do Benfica, essa margem de manobra está muito curta.
Bruno Lage deixou de treinar para passar a inventar. As dinâmicas desapareceram, a força desapareceu, o bom jogo desapareceu e por consequência os golos também.
Lage opta agora pela rotação de jogadores, hoje são titulares, amanhã estão na bancada ou no banco e depois regressam a titulares. O treinador do Benfica cria neste momento uma instabilidade que vai dar o titulo ao Porto.
Estamos perante o melhor e mais completo plantel do panorama nacional. Estamos perante um treinador que dá algumas amostras que pode não ter unhas para tanto.
Como benfiquista que sou mantenho a esperança, embora muito ténue, que ainda dê para lá chegar, mas está muito difícil.
Ao contrário do Dylan, no texto em baixo, dou ainda o beneficio da duvida ao Bruno Lage. Obviamente que não vou aqui branquear todo o desastre que foi a participação do Benfica nas provas europeias. Na realidade o desastre teve o toque de Lage e as suas constantes invenções. Serve de pouco dizer que todos os clubes portugueses caíram. De facto, os quatro portugueses caíram, mas no caso interessa perceber a participação do Benfica e o conjunto de erros de Lage.
Reforço que ainda dou ao treinador do Benfica algum espaço de manobra. A paisagem actual é má, mas é composta por praticamente os mesmos que na ultima época eram os maiores e uma máquina de futebol.
Terão desaprendido?
Voltou a ser Dia de Clásico e, como se esperava - esta equipa é como o algodão, não engana - o Benfica foi ao Dragão confirmar que está, e que é, melhor que o Porto.
Num grande jogo, intenso, muito disputado e na maior parte do tempo muito bem jogado, o Benfica foi enorme. A grande a expectativa para este jogo era a de saber como o Porto iria entrar. Se, aproveitando o ambiente do Dragão, iria entrar pressionante, a roubar todos os espaços ao Benfica e a disputar todas as bolas, e isso quereria dizer que acreditava que era melhor e que não temia o adversário. Não entrou assim, tentou apenas dividir o jogo, parecendo entender que isso seria correr riscos. E com isso mostrou receio do Benfica!
O Benfica entrou como tem entrado em todos os jogos, instalando logo no relvado do Dragão o seu futebol. E com isso apropriou-se do melhor futebol que o jogo tinha para dar, e foi sempre superior.
Nem o golo do Porto, logo aos 18 minutos e irregular - o Pepe, em fora de jogo, baixou-se para a bola seguir para dentro da baliza - , alterou os dados em que o jogo estava lançado. O Benfica já era superior, Casillas já tinha negado dois golos, e o árbitro Jorgr de Sousa já tinha perdoado um penalti ao Porto, por falta clara sobre Pizzi, na área.
O empate, por João Félix, surgiu com toda a naturalidade apenas oito minutos depois do golo mentiroso do Porto. E os vinte minutos que tardaram até ao intervalo continuaram a ser de clara superioridade técnica e táctica da equipa de Bruno Lage. Do Porto pouco mais se viu que pequenos detalhes, entre os quais o de Pepe fazer de Felipe um santinho...
A segunda parte não abriu em moldes muito diferentes, mesmo que o Porto começasse a mostrar que pretendia equilibrar a contenda. Aconteceu que a primeira oportunidade da segunda parte pertenceu ao Benfica, numa jogada de grande qualidade concluída por Rafa, já a imagem de marca desta equipa. Estavam jogados apenas sete minutos neste período complementar.
O Porto reagiu à desvantagem, é certo, mas sem nunca assegurar o domínio do jogo. Só verdadeiramente incomodou, e criou uma ou duas oportunidades, nos últimos 15 dos 94 minutos do jogo, quando Jorge de Sousa expulsou o melhor jogador em campo. Gabriel nunca tinha jogado com o Porto, e provavelmente não sabia que neste jogos a mínima distracção é a morte do artista. Reagiu à provocação do Octávio - quem havia de ser? - e foi para a rua. Coisa que não aconteceu, nme nunca aconteceria, a Alex Telles, a Pepe ou a Brahimi...
Bruno Lage ("agradeço aos jogadores que estão a fazer de mim treinador" - é a frase que vai marcar este campeonato) tratou bem do assunto: trocou Pizzi por Gedson, Rafa por Corchia, para dispôr de André Almeida no meio, e João Félix por Cervi para ajudar a fechar nas alas Em inferiorodade numérica nos de 15 minutos, o Benfica mostrou que, com 10 ou com 11, é sempre uma verdadeira equipa.
Em nove jogos, o Benfica de Bruno Lage e dos seus miúdos, ganhou 9 pontos ao súper Porto do súper Sérgio Conceição. De 7 de atraso, a 2 de vantagem. À média de 1 ponto por jogo. Notável e fora de todas as cogitações há dois meses atrás!
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