E Pluribus Carpideirum et Calimerum
Carpideira é uma profissional feminina cuja função chorar para um defunto alheio. É feito um acordo monetário entre a carpideira e os familiares do defunto, a carpideira chorava e mostrava seus prantos sem nenhum sentimento, grau de parentesco ou amizade. Existiam desde os tempos de Cristo, mas quem iria imaginar que sobrevivessem até os dias de hoje? No Brasil, são poucas as profissionais, principalmente no Nordeste, das quais se exige talento para chorar copiosamente e, mais do que isso, sensibilidade.
É um pouco isto.
Após um início optimista onde advogavam o conluio com a estruturas do futebol. Era tudo uma alegria para os lados da Luz.
Agora, ao sentir o aperto e a pressão de um FCP mais unido e coeso, lembraram-se do amuo e do papel de coitadinhos. Isso fica mal. Roça o ridículo e o expoente máximo da ingratidão perante quem foi protector e prestador de serviços de colo e baby sitting.
Será que os verdadeiros e grandes benfiquistas vão nesta conversa propagandística?
Não será mais importante questionarem por que razão Jardel, Lisandro Lopez, Jimenez e até Rafa não jogam?
Nada tenho a ver com isto como portista, mas será que os benfiquistas a sério não deverão colocar a palhinha propagandística de lado?
Pensem nisso.
Força, Porto!
Hélder Rodrigues