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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

20
Abr14

Uma chama imensa

Eduardo Louro

 

 

Não foi fácil. Nada é fácil para o Benfica, tudo tem de ser muito conquistado e assim é que é bonito.

O Olhanense dificultou, como lhe competia. Se jogasse sempre assim não ocuparia certamente a última posição e não estaria a caminho da II Liga. Mas dá vontade de dizer que, se todos jogassem sempre como sempre jogam contra o Benfica, ninguém descia de divisão. Teriam que se inventar novos regulamentos!

Para ganhar o Benfica teve de puxar do seu às de trunfo: as transições rápidas. Duas, praticamente seguidas, deram os dois golos. Antes – e também depois, se bem que menos – oportunidades de golo criadas de todas as maneiras e feitios, mas golos … Nada. A bola não entrava!

Entrou daquelas duas vezes, ainda nos primórdios da segunda parte, se bem que o jogo tenha terminado pouco depois. Depois dos golos só havia cabeça para a festa, olhos para a bancada e ouvidos para o apito do árbitro. Quando se ouviu pela última vez foi a explosão da festa. Na Luz e no resto do mundo!

É o 33º, que inexplicavelmente fugia há dois anos consecutivos, e a felicidade imensa. Como a chama, essa chama que nos envaidece e engrandece!

27
Fev14

A chama ... imensa

Eduardo Louro

 

Sem as facilidades que os números (3-0) sugerem o Benfica garantiu o apuramento para os oitavos da Liga Europa. Até porque foi sempre ficando a sensação que a equipa estava brincar com o fogo, deixando correr o jogo sem se aperceber que, assim, equipa grega ia mantendo acesa uma chama que não ateava apenas o fogo com que os jogadores do Benfica brincavam.

Não deixa de ser curioso que essa chama, que os jogadores do PAOK procuravam segurar como quem segura uma vela milagreira, tenha partido nas mãos de um jogador que o público da Luz não esquece. Katsouranis saiu sob forte aplauso da bancada, mas levou com ele essa chama, deixando que no relvado ficasse apenas a chama imensa. E com essa não se brinca, essa queima mesmo o adversário!

Na sequência da falta que lhe valeu a expulsão – indiscutível – Gaitan abriu o marcador com um golo soberbo, na marcação do respectivo livre. Depois, contra dez, vieram mais dois golos - o último mais uma obra-prima do Markovic – e poderiam ter surgido muitos mais. Que a equipa há muito devia ao jogo!

E a rotação de jogadores continua. Desta vez a equipa inicial repetiu apenas dois jogadores (Luisão e Sílvio) da equipa que iniciou o último jogo com o Guimarães. Sálvio continua o seu processo de recuperação, e hoje teve mais que minutos. Teve uma hora. Como Cardozo, que apenas hoje regressou…

A baliza continua imaculada – mesmo que o Artur quase tenha comprometido, perdoando-se-lhe a falha pela eficácia com que a remediou - e, como muito boa gente diz, os jogos começam a ganhar-se na defesa.

O Porto, algures na Alemanha, eliminou uma equipa alemã qualquer com o improvável resultado de 3-3. Os serviços mínimos, o primeiro resultado que, sem ganhar, lhe servia. Mesmo assim notável para este actual Porto que, reproduzindo e vingando o que aqueles mesmos alemães lhe haviam feito na semana passada no Dragão, ergueu-se do buraco fundo e negro onde bem cedo caíra.

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