Parasitismo profissional

Depois dos participantes em "Reality Shows", existe outra profissão emergente que pode criar grandes oportunidades de parasitismo social. Ser líder de uma claque de futebol é um bom partido e pode permitir ter a casa dos teus sonhos bem como automóveis de luxo. Se fores poupado, podes ter um cofre cheio de dinheiro em casa, no sofá, atrás da TV, e mais tarde fazer parte do "Jet Set" do desporto nacional. Um aluno aplicado como tu facilmente conclui uma licenciatura e atinge o grau de mestre com direito a escrever as suas façanhas num livro. Serás convidado a conciliar o teu cargo com o do chefe da claque da Selecção Nacional e o teu bom exemplo permitirá dar palestras sobre o combate à violência no desporto. Não percas mais tempo, vais ser um líder, viajar de borla pelo país, pela Europa e atrair outros super parasitas que também querem revender bilhetes para os jogos.
A decisão do presidente do Sporting em acabar com os apoios às claques do clube é um acto de coragem, farto de tanto parasitismo e intimidação. Algumas claques de futebol deixaram de ser um grupo de adeptos que apoia e acompanha a equipa para se tornarem numa seita de malfeitores pronta a obter proveitos financeiros do clube, onde o estilo de vida dos seus líderes não corresponde aos rendimentos declarados. Somente uma pequena parte dos seus elementos têm registo obrigatório, e apesar de ser sobejamente conhecida as suas actividades criminosas, têm prioridade sobre os outros sócios e adeptos em relação ao preço dos bilhetes para os jogos. Eu não sei se as claques deviam ser extintas, sei que o futebol já existia e era mais puro antes destes bandos de mostrengos aparecerem. 
![IMG_7740[1].JPG IMG_7740[1].JPG](https://fotos.web.sapo.io/i/B4e02ef30/20572706_3VkLe.jpeg)

