Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

08
Jul24

Misstiano Penaldo

Dylan

misstiano pena.jpg

Cristiano Ronaldo tem de ter a mesma atitude de Pepe em prol do colectivo e abandonar a Selecção Nacional sob pena de transformar-se no "Misstiano Penaldo" - "miss" em inglês significa falhar - como os ingleses o apelidaram depois de errar no penálti contra a Eslovénia, e acabar a sair pela porta das traseiras. Agradecemos tudo o que fez pelo país, mas o campeonato árabe não se pode comparar às exigências do futebol  europeu, como mostra a nulidade que exibiu nos jogos da fase de grupos e a eliminar, na Alemanha. No Catar, o antigo seleccionador Fernando Santos bem tentou cortar o eucalipto que seca os outros atletas à sua volta, mas sem sucesso, a dimensão mediática de um jogador criou um problema insolúvel dentro da selecção e que inclusive subjuga o próprio treinador. 

20
Nov13

Um fado com final feliz

Eduardo Louro

 

 

A selecção nacional está apurada para o Brasil. Tarde, mais tarde do que a sua valia colectiva merecia, mas dentro daquilo que é o nosso fado. Um fado onde cabem velhas crenças, mas também velhas estórias. Uma delas é a do cântaro, da fonte, e da asa que alguma vez lá haverá de ficar…

Não foi ainda desta vez que lá ficou. Não poderia mesmo ser desta vez: porque não há asa que se quebre quando no cântaro está um génio; e porque a selecção da Suécia vale bem menos do que o que se anunciava, e bem menos do que se temia.

No cântaro, como se fosse lâmpada, estava o génio de Cristiano Ronaldo. Que fez, de longe, o melhor jogo de sempre pela selecção nacional e certamente um dos melhores jogos da sua já longa e sempre brilhante carreira. Hoje em dia só não é o melhor do mundo porque não é deste mundo!

Defendi frequentemente no passado que Cristiano Ronaldo era o melhor jogador do mundo. Que Messi não era deste mundo, e não era por isso comparável. Hoje é claramente o português que não é deste mundo, e é injusta para Messi e Ribery a discussão que por aí corre, como desigual e injusto foi o duelo para que convocaram Ibrahimovic, apesar da forma digna e capaz com que hoje, na segunda parte, se apresentou. A mostrar claramente que a selecção sueca é ele próprio, que para além dele é o deserto.

Por isso se percebeu hoje que o jogo retraído e ultra defensivo de Lisboa não fora estratégia. Que é mesmo assim, que pura e simplesmente a selecção sueca não tem mais (futebol) para dar.

É certo que chegou a assustar, quando a vinte minutos do fim estava a um golo do apuramento e galvanizada pela reviravolta no resultado. Sol de pouca dura, porque neste jogo de grande emoção e muito bem disputado, a selecção nacional foi tudo o que foi nesta fase de apuramento. E sendo tudo isso, já fora até aquela altura tudo o que de mau tinha sido!

A selecção nacional parece ter querido fazer deste decisivo jogo do play-off um espelho do seu desempenho durante o torneio de apuramento. Começou o jogo com a displicência e a falta de dinâmica dos jogos em casa com a Irlanda e com Israel, numa apatia confrangedora que aquele episódio de Pepe parado, com a bola também parada durante largos segundos, tão bem ilustra. Depois de perceber que o adversário estava ali apenas para defender, passou a jogar à bola e a dominar de forma inconsequente o jogo, como fizera em Moscovo, no único jogo que perdeu. No início da segunda parte fez o golo e logo se acomodou, como fizera nos jogos com Israel, com idêntico resultado. Viu-se de repente na eminência de perder o apuramento, com toda a pressão do jogo. E aí, quando tudo aperta, ressurgiu no seu maior esplendor. E não foi só com Cristiano Ronaldo, embora tenha sido ele o comandante. Foi com muitos outros e com muito Moutinho...

Gostamos disto. Gostamos de sofrer até ao fim, achamos que a vitória assim tem mais sabor. Não é estratégia, não é o nosso modelo, a nossa maneira de fazer as coisas. É o nosso fado!

30
Out13

Blatter, Portugal, Europa, Mundo

joshua

Ao longo dos anos, FC Porto, outras equipas nacionais, e Mourinho têm tido manifestas razões de queixa da UEFA. Ronaldo começa a ter razões de queixa grossas da FIFA, com o último deslize tresloucado e parcial de Blatter, que certamente não foi por acaso, mas corresponde a uma cultura ociosa e satírica de cúpula.

 

Há, notoriamente, um lóbi anti-português nesses dois organismos pela simples razão da inveja e da escala. Para efeitos europeus, a escala portuguesa parece desprezível e fazem-nos o desfavor de no-lo darem bastas vezes a entender, e muito mais nestes tempos de egoísmo e salve-se-quem-puderismo europeu.

 

No entanto, para efeitos do grande balanço histórico e da grande inveja entre as nações europeias relativamente a Portugal por causa da sua influência linguística, cultural e mesmo por causa da nossa expressão demográfica, não no rectângulo, mas no resto do mundo, Portugal e o enorme continente de afectos português têm um peso cada vez mais não desprezível nos espaços materiais e imateriais do Planeta, coisa que a França não tem, a Bélgica não tem, a Alemanha não tem, e muitos outros países europeus poderosos e ricos, manifestamente não têm nem terão.

 

Isso e um legado secular fora da Europa, no Oriente, em África, na América, na Oceania, ou seja, virtualmente em todo o lado porque estar em todo o lado sempre foi e continua a ser eminentemente português. Era preciso que tais países tivessem sido e feito, nos séculos passados, o que Portugal, Espanha e Reino Unido fizeram de ímpar no Planeta, sobretudo Portugal, atendendo às suas dimensões, e nenhum outro Povo pôde ou soube.

 

Posto isto, que a UEFA, a FIFA e todos os invejosos e desprezivos de Portugal se fodam e façam bom proveito.

22
Mar13

A febre amarela ou o síndroma de Baku

helderrod

Ninguém pode ser o melhor do mundo ao evidenciar a irresponsabilidade plasmada pelo CRamarelo. É inadmissível a atitude de um jogador que, sabendo que está em risco de exclusão, passa um santo jogo a prevaricar o árbitro. Por estas e por outras é que ele não chega lá. Fica aquém de tudo e todos, porque para sermos os melhores temos que ir além. Além da dor com a humildade de um lutador.

O CRamarelo não é um exemplo para ninguém e o Paulo Bento (que se diz muito equitativo) deverá tomar a decisão certa e não fazer de conta que nada aconteceu.

Na minha modesta opinião o CRamarelo, deve acompanhar os colegas até ao último minuto deste estágio. Caso contrário, a seriedade vê-se derrotada ante o xico-espertismo!

02
Mar13

Dia de clássicos

Eduardo Louro

 

Hoje foi dia de os portugueses se manifestarem por todo o país contra este estado de coisas. Mas também foi dia de clássicos. De super clássico, em Madrid, e de clássico em Lisboa. Não do nosso clássico, mas do outro, em Alvalade!

O clássico planetário, em Madrid, confirmou que o Real de Mourinho está já bem por cima do Barcelona. Ganhou (2-1), mesmo prescindindo dos principais titulares, porque Manchester é já ali. Pela segunda vez na mesma semana, fazendo desta que é a pior época de Mourinho no clube merengue, a melhor no torneio especial dos confrontos com o Barcelona. Também Cristiano Ronaldo está a ganhar no eterno confronto com Messi. Mesmo hoje, que foi um dos poupados.

Batou-lhe meia hora em campo - entrou para a última meia-hora - para fazer mais, muito mais que Messi, na hora e meia. Mesmo que não tenha marcado, e que Messi tenha feito o golo do Barça...

Pouco a pouco Mourinho construiu uma equipa capaz de ser consistentemente superior à melhor equipa do mundo de todos os tempos. E lembramo-nos que no início, ainda há bem pouco tempo, a equipa entrava em campo para correr atrás da bola que os jogadores do Barcelona não largavam, quase sempre sem a cheirar... Como se procurasse um antídoto para um veneno que não conseguia sequer identificar.

Quando defrontava o Barcelona o Real era outra equipa!

Pouco a pouco percebeu que só conseguiria ser melhor se fosse melhor no que tem de melhor. Se não abdicasse da sua identidade. Assim foi, e assim é hoje melhor!

O clássico de Alvalade tem pouco história, apesar de Liedson. E de Ismaylov. O Porto teve a bola, mas foi o Sporting que criou as oportunidades de golo que o jogo teve.

Como um não criou oportunidades para marcar e outro, criando-as, desperdiçou-as todas – duas delas  de forma escandalosa por Wolkswinkel, mas também o Carrillho e  o Bruma deitaram fora boas ocasiões – não houve golos. Assim não pode haver!

Nem no forcing final, contra dez no último quarto de hora - o árbitro foi um tal Paulo Batista - e com livres, uns atrás dos outros, junto à área do Rui Patrício, o Porto conseguiu criar uma oprtunidade de golo.

 

16
Out12

JOGO CEM OU JOGO SEM?

Eduardo Louro

 

A selecção nacional voltou a falhar: pelo segundo jogo consecutivo! Só que desta feita foi em casa e contra um adversário da terceira divisão europeia, que como credencial trazia um empate com o Luxemburgo, em casa.

E desta vez ninguém se salvou. Mesmo aqueles que nunca falham, hoje, falharam: Moutinho, Pepe, Cristiano Ronaldo…

A equipa voltou a não mostrar qualidade, e a verdade é que parece muito difícil que uma equipa que tem Hélder Postiga, Eder, Miguel Lopes, Rúben Micael … possa ter qualidade. Repare-se que bastou que faltassem dois dos jogadores titulares – Meireles e Coentrão – para que se levante claramente a questão da (falta de) qualidade!

As dificuldades na recepção da bola – e sabe-se como a recepção é determinante para a qualidade e fluidez do jogo – que se tinham identificado na Rússia não tinham, afinal, nada a ver com o piso sintético. No bom relvado do Dragão repetiram-se de forma ainda mais gritante: o problema não está no relvado, está na qualidade dos jogadores…

Mas também na mentalidade. Não é aceitável que, perante um adversário tão fraco, a equipa não tenha conseguido tomar consistentemente conta do jogo, imprimir-lhe intensidade. Mesmo depois de chegar ao empate, com bem mais dez minutos ainda para jogar, a equipa permitiu que fosse o adversário a controlar o ritmo e o tempo de jogo.

Também Paulo Bento está longe do seu melhor, com opções cada vez mais discutíveis e com critérios pouco compreensíveis. Por exemplo: é discutível que tenha deixado o Eliseu de fora, mesmo depois da lesão de Coentrão, quando preferiu chamar o Nelson, e não se compreende que tenha apostado em Nelson Oliveira, quando e como o fez para, agora, deixar de contar com ele.

O caminho para o Brasil começa a complicar-se. O primeiro lugar no grupo – aquele que garante o apuramento - começa a parecer impossível, até porque a Rússia continua a ganhar e sem sofrer golos (hoje ganhou ao Azerbaijão, em Moscovo, com um golo de penalti – inexistente, a falta existiu mas fora da área – já nos últimos minutos), mas essa é também a nossa sina. E a nossa história, afinal a selecção nacional tem assegurado a presença nas últimas fases finais de europeus e mundiais sempre através de play-off entre segundos classificados. O cliente tem sido a Bósnia, mas nem sempre assim será!

Foi triste este jogo número 100 de Cristiano Ronaldo. Parecia que este era mais o jogo cem de Cristiano Ronaldo do que um jogo fundamental para o apuramento para o mundial do Brasil. Afinal, mais que o jogo cem este foi um jogo sem: sem alma, sem chama, sem qualidade e … sem a anunciada Grândola Vila Morena…

Anunciada para o segundo 12 do minuto 20, faltou. Fica a ideia que a política nunca quer perder o futebol, mas que o futebol não quer nada com a política…

 

28
Jun12

EURO 2012 (XXVI) - "Que injustiça"!

Eduardo Louro


                          

No final do jogo de ontem, conhecido o desfecho da chamada lotaria dos penaltis – não é assim tão lotaria, é última forma de decisão, quando todas as outras falharam, é um ponto alto do espectáculo, e creio mesmo que, a curto prazo, o prolongamento será abolido porque não serve ao espectáculo, e é, cada vez mais, um teste importante à capacidade técnica e mental dos jogadores - quando as câmaras se dividiam entre as caras felizes dos jogadores espanhóis e as de desiludidas dos portugueses, privilegiando evidentemente Cristiano Ronaldo, percebeu-se no seu movimento labial este desabafo: “Que injustiça”!

Que injustiça – a eliminação de Portugal?

Que injustiça – não ter tido a oportunidade de marcar o seu penalti?

 

 

Seguir

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2025
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D