Espectáculo!
Nota artística, como dizia o outro. Já são raros os passes fahados, e com os jogadores - e o treinador - a transbordar confiança sucedem-se os adornos que abrilhantam o espectáculo. Até os patinhos feios são já belos cisnes, como Pizzi, há muito, e André Almeida, hoje, fazem questão de demonstrar. É do actual Benfica que estou a falar, e em particular da exibição de hoje frente ao Arouca: uma exibição de encher o olho, que só não deu em goleada de sete ou oito porque ... há dias assim: por isto ou por aquilo a bola não entra.
Jonas, que não tem nada a ver com a tempestade que está a varrer os Estados Unidos, e é apenas nome de um dos mais brilhantes jogadores do Benfica, foi a maior vítima de ... de um desses dias assim. De tal forma que, quando finalmente marcou, já o jogo tinha muito mais de uma hora, nem festejou o golo. Mas não foi de raiva, foi mesmo porque depois de ultrapassar a defesa do Arouca teve ainda que vencer a oposição de Mitroglou, que queria o golo para ele. O bis.
Foi isto o jogo: o Benfica a dar espectáculo e a falhar golos, e o Arouca - a dividir a posse de bola, tentando espalhar-se pelo campo todo, é certo - a perguntar-se como é que se estava a safar de uma goleada das antigas. Estavam nisto quando, no primeiro dos tês minutos de compensação, num canto, marcam o golo. E assim acaba num vulgaríssimo 3-1 um jogo que podia ser de sete ou oito... Tão enganador que até enganou o Lito Vidigal.