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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

29
Mai17

ESTORIL out of GATE

helderrod

Com a anuência do senhor PR, está encerrada com chave de ouro a temporada mais suja do futebol português nos últimos 40 anos. Uma vergonha, um embuste, um exemplo que jamais deverá ser repetido!

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P.S. ESCLARECIMENTO: Para os mais desatentos, um TRIPLETE é um feito desportivo consubstanciado por uma vitória no campeonato nacional, uma vitória da taça do país e uma vitória numa final internacional na mesma época. Isso aconteceu com Mourinho na vitória da Taça Uefa, Campeonato e Taça de Portugal em 2003 e com Andé Villas Boas, quando o Futebol Clube do Porto venceu a Liga Europa, a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional com mais de duas dezenas de pontos de avanço em 2011.

Não adianta enganar as pessoas, porque a propaganda encarnada tem os dias contados! 

 

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

 

 

30
Abr17

"O importante é ganhar"!

Eduardo Louro

 

"O importante é ganhar"!

Esta é a mãe de todas as expressões quando a qualidade não satisfaz. Disse-o Rui Vitória no final do jogo de hoje, repetiram-no certamente mais alguns milhares, e sentiram-no hoje milhões de benfiquistas.

A partida de hoje com o Estoril, percebêmo-lo ao longo do jogo, tinha uma carga muito superior àquilo se supunha. É preciso também perceber isso para perceber as dificuldades que o Benfica hoje sentiu.

A Luz esteve de novo cheia que nem um ovo, não cabia mais ninguém. Os benfiquistas querem o tetra, e não querem que nada falte à equipa. Isso ajuda - e muito -, mas também pesa. O Estoril continua a trazer o rótulo de 2013, que até pode parecer que já perdeu a validade. Mas está lá, por muito amarelecido que vá ficando. E estava ainda bem fresco na memória de todos o 3-3 do jogo da Taça, há poucas semanas. E a qualidade da exibição do Estoril!

Tudo isto pode servir de explicação para a fraca qualidade do Benfica desta tarde. Mas não se pode esquecer a exibição do Estoril. Porque quem joga assim é porque sabe. Não é por mais isto ou mais aquilo, nem porque "saíu", até porque foi já uma repetição. É porque sabe!

Não me esqueço que, em tempos, considerei o Pedro Emanuel o pior treinador da I Liga depois de Ulisses Morais. Admito que pudesse estar errado, mas o que me parece notório e evidente é que a sua passagem pela diáspora lhe deve ter feito muito bem. Ter passado por onde passou, ter andado por onde andou depois de cá ter saído, terá feito dele um novo treinador. E registo isso com todo o apreço, porque este Estoril faz lembrar o de Marco Silva. E isso não é nada pouco!

Salientado todo o mérito do Estoril e do seu treinador, também não se pode deixar de salientar o demérito do Benfica. Uma coisa e outra ficaram bem evidentes durante a segunda parte do jogo. Houve certamente muita gente que, ao aperceber-se da relação dos jogadores com a bola, julgou que estavam com as camisolas trocadas. Durante muitos minutos, aquelas tarefas simples, mas básicas, da recepção e do controlo da bola, do passe ou da ocupação do espaço, em que os melhores serão sempre melhores, qualquer um diria que os melhores vestiam de amarelo.

A primeira parte do Benfica já tinha estado longe de entusiasmar. O Estoril começou por "embalar" o jogo e lançá-lo assim em "modo entretém". Não era um jogo entretido, como diria o Quinito, mas era um jogo para entreter os jogadores do Benfica. Foi assim durante quase toda a primeira meia hora, até o Benfica marcar, aos 28 minutos. Por Jonas, de penalti - claro - cometido sobre o Nelson Semedo. Depois, sim. O Benfica teve um bom quarto de hora final, e podia ter arrumado com o jogo: Cervi, a um metro da linha de golo fez o mais difícil - não acertou na baliza. Mas também Salvio. E até Mitroglou, mesmo que só se tivesse dado por ele no momento em que foi substituído por Jimenez.

O início da segunda parte foi... o costume. Mas em pior. Há muito que o Benfica entra mal na segunda parte, mas tem sempre saído depressa dessa entrada. Três, quatro, cinco minutos têm sido suficientes. Hoje "a coisa" durou um quarto de hora, e foi um verdadeiro terror - o Estoril teve duas bolas nos ferros e mais outras duas oportunidades para marcar - e só acabou com o mais que esperado golo do empate. Que seria desfeito seis minutos depois, com mais um grande golo de Jonas. No único remate do Benfica de fora da área!

E aí esteve mais uma explicação para o que se passou neste jogo, mas também nalguns outros. Parece que os jogadores estão convencidos que, para marcar, é preciso entrar com a bola pela baliza dentro. Mesmo que esteja protegida por nove ou dez adversários. Outra esteve na incapacidade para aproveitar os espaços que o Estoril deixou livres sempre para se adiantar no terreno. E foram muitas vezes e durante muito tempo. E a lembrar-mo-nos de Rafa... E de outras opções de Rui Vitória. Como a titularidade de Salvio. Como a opção por Carrillo, e a não opção por Zivkovic. Ou como - hoje - a insistência em Mitroglou. Mas isto já são as irresistíveis tentações do treinador de bancada...

O importante foi ganhar. E que faltam três. E que, se não há dois jogos iguais, é difícil que haja três!

28
Jan17

Abram Alas para o Dragão!!!!!

helderrod

Hoje na Amoreira, o FCP teve uma árdua tarefa para aquistar

os três pontos. Após quase uma volta inteira sem sofrer golos fora de casa

os Dragões lá consentiram um excelente golo.

Mas falemos do início do jogo.

Estranhamente, os extremos foram preteridos no onze inicial e na minha

modesta opinião isso condicionou os primeiros 65 minutos de jogo.

Confesso que este entendimento táctico sem alas me causa muita relutância.

Ainda está por se provar esta ideia de jogo com muita gente pelo miolo.

Apesar de tudo, devo manifestar a minha insatisfação como assinante

da Sporttv. É que perante dois lances nos quais foram assinalados

fora de jogo, designadamente aos 6 minutos a Diogo J e aos 23 minutos a

Oliver Torres, não houve nenhuma repetição para dissiparmos as dúvidas. É 

pouco profissionalismo ante um serviço caro e sem índole clubística como

a BTV que se exime de colocar linhas em lances dúbios a favor do

Benfica (relembro aqui o lance do segundo golo frente ao Tondela).

Voltando ao jogo com o Estoril (jogado mesmo na Amoreira e não no palco 

da final da Taça da Liga onde há promoções de bilhetes) o domínio 

portista foi claro e Casillas não fez nenhuma defesa. 

Todavia, após mais um penalty claro por assinalar aos 55 minutos, o golo chegou

tarde, mas chegou. Fica a sensação que nem sempre se aproveita todo o 

potencial da equipa pelo persistente afunilamento de jogo.

O futebol é simples. Abram alas e não compliquem.

Há que manter a pressão e vencer o Sporting no Dragão!

Abram alas!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

17
Dez16

A história não se repetiu

Eduardo Louro

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O jogo desta noite, na deslocação ao Estoril para cumprimento da 14ª jornada desta liga, começou praticamente com a primeira das cinco oportunidades claras de golo que o Benfica criou nos primeiros quinze minutos, o que deixa a ideia da forma como entrou. Fortíssimo, como vem sendo hábito neste tipo de jogos, com adversários que sempre se empolgam por jogar com o Benfica, que correm como poucas outras vezes e que colocam o jogo no quarto do campo onde a sua baliza está instalada.  

Só que este hábito, até há duas ou três semanas atrás, dava golos. E deixou de dar. Até então, nessas entradas fortes, o Benfica aproveitava em golos um ou dois terços dessas oportunidades, e os jogos ficavam logo ali resolvidos. A equipa ganhava confiança, o bom futebol fluía, e novos golos iam aparecendo. Mesmo que os índices de aproveitamento fossem caindo, e mesmo que os árbitros fossem deixando por assinalar um ou outro penalti, ninguém dava por isso.

Deixou de ser assim, como hoje se voltou a ver. E as coisas complicam-se, mesmo que não se possa dizer que a equipa joga mal. Porque não joga, não sabe jogar mal. Fica é mais exposta às incidências do jogo. Que todos os jogos têm, como se viu na Madeira, há duas semanas atrás.

Repare-se que o Estoril, que passou o jogo todo lá atrás, teve duas oportunidades claras de marcar: uma na primeira parte, em que a bola até foi ao poste, e outra mesmo no final do jogo. Ambas em situações claras de fora de jogo, que a equipa de arbitragem deixou passar. Se tivessem resultado em golo não havia nada a fazer; não era por terem sido irregulares que deixavam de contar. Como não deixou de contar o golo que deu o empate com o Vitória de Setúbal. Nem o que deu a derrota com o Marítimo…

Este jogo do Estoril foi, assim, bastante preocupante. Até porque desta vez o Benfica, mesmo criando muitas oportunidades, rematou muito menos do que é habitual. E acertou muito poucas vezes com a baliza: cinco ou seis, apenas. O que diz bem da forma com o Benfica desperdiçou o caudal e a qualidade de jogo que criou, capítulo em que sobressaem Gonçalo Guedes e Rafa. Que quando tiver uma relação com a baliza, e até com o último passe, como aquela que tem com a bola, será um jogador fabuloso.

Perante esta má relação da equipa do Benfica com a baliza, Rui Vitória pôs em campo a dupla maravilha que na época passada fez mais de 60 golos. Primeiro Mitroglou, e logo depois Jonas. Finalmente, e esperemos que desta seja a valer. Já o Benfica tinha chegado ao golo, de penalti – na primeira parte tinha ficado por marcar outro, se não exactamente igual, lá muito perto – por Raul Gimenez, ao minuto 61.

Mas nem assim as coisas melhoraram: Jonas esteve lá, no sítio certo, mas nas duas oportunidades a bola ficou a centímetros do lado de dentro da baliza. Não voltaria a entrar, os ponteiros caminhavam para o minuto 90 e os corações benfiquistas apertavam-se. Nessa altura, nesse minuto 90, com a última substituição de Rui Vitória, o ritmo cardíaco disparou: tirou Gonçalo Guedes, e entrou Samaris. A história dos últimos quatro jogos mostrava que o Benfica sofria um golo logo que o miúdo saíra!

A história não se repetiu. Mas lá que esteve perto, esteve…

21
Ago16

Os Canarinhos, a Loba e o Leão

helderrod

Embora o pareça, este título não pretende apresentar nenhuma fábula. Apesar da moralidade que este texto possa ostentar, aqui não haverá quaisquer intenções correctivas da minha parte.

Antes de mais, quero apresentar as minhas desculpas a todos os leitores do Dia de Clássico por este hiato na minha escrita, mormente à pessoa que dinamiza este espaço. 

Houve um misto de problemas de saúde, de pouca disponibilidade e (admito) de alguma azia pelo tricampeonato do clube da Luz. Estou mal habituado....

 

Porém, aqui estou e o que me apraz dizer à segunda jornada é que, tal como os Super Dragões cantam, "azul e branco é o coração" desta equipa do FC Porto. 

Perante a fulgurante linha defensiva de canarinhos no Dragão e de um Moreira inspirado, foi imensa a persistência avassaladora do onze de Espírito Santo. Essa persistência permitiu mais um golo ao jovem André Silva, mas fica a sensação que é preciso fazer-se mais.

Ainda parece que estou a ouvir o Sir Bobby Robson a gritar no seu português britânico: Flancos, flancos. 

Concordo com ele. Para tamanha linha defensiva, afunilar o jogo pelo meio é entregar o ouro ao bandido e falta a profundidade indispensável para abrir espaços a partir das alas. Há que trabalhar muito. Podemos já não ter torre, mas o Torres dar-nos-ia um certo jeito.

Com a vitória sobre o Estoril, concluiu-se o primeiro terço de uma tríade importantíssima de jogos. A próxima é já em Roma, onde se pretende um FCP personalizado e bem constituído no meio campo para segurar a Loba. Espero que o jogo em Itália não tenha um Rómulo Kuipers que faça vista grossa às mãozinhas no interior da área. A tarefa é árdua, mas não impossível. Haja coração azul e branco e muita imaginação.

Depois disto tudo, poder quebrar enguiço leonino seria um prólogo excelente para uma época que se prevê muito difícil para o Dragão. 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

 

P.S. Atenção ao Fejsa e à passividade disciplinar.

30
Jan16

Revira, volta e fica assim, FCP!

helderrod

Jogar no Allgarve é sempre uma tarefa árdua! No jogo da Amoreira, o FCP deu a volta a um resultado e perdeu na posse de bola. Ironias à parte, o que interessa é salientar a atitude. Hoje houve muita atitude na equipa. Houve mais futebol pelas alas e muito mais oportunidades. Gostei de ver. Aliás, um dos aspectos que gostava de reflectir junto de vós prende-se justamente com a questão cromática dos equipamentos. Está mais que visto que o tom chocolatado traz um certo mau agoiro e não permite atestar concretamente o esforço dos jogadores. Já o branquinho é como o algodão. Não engana. Foi aí que pudemos verificar a forma como o Maxi, o André André entre outros sujaram e bem o equipamento. Lutaram muito e o resultado foi bastante profícuo. Todavia, é de azul e branco que se esperam mudanças consubstanciadas.                                                                                   Hoje fomos Porto!                                                                                                 Somos sempre Porto!                                                                                             Força, Porto!                                                                                                         Hélder Rodrigues

17
Jan16

No centro da discussão

Eduardo Louro

Estoril-Benfica, 1-2 (crónica)

O Benfica ganhou hoje na Amoreira, com o Estoril, um dos jogos mais importantes, mas também um dos mais curiosos, desta liga.

Em primeiro lugar há que dizer que poucos jogos terão tido resultados tão mentirosos quanto este. O Benfica ganhou por 2-1 um jogo que dominou por completo, mesmo quando jogou mal, como aconteceu durante mais de metade da primeira parte. Criou uma dezena de oportunidades claras de golo - uma pareceu mais que oportunidade, pareceu mesmo golo e não pode deixar de nos lembrar aquele penalti que o Jorge de Sousa assinalou no passado domingo, em Alvalade - sofreu o golo logo no no início do jogo, no primeiro ataque e no primeiro e único remate do Estoril. Mesmo assim, tem de se dizer que foi Júlio César a salvar a vitória, quando no último lance do jogo fez a sua única defesa, impedindo uma bola desviada de entrar na baliza.

O Benfica entrou bem no jogo, rápido e intenso, a criar logo oportunidades para marcar, incluindo uma bola no ferro. Mas o golo do Estoril quebrou essa dinâmica e a equipa, dominado por completo o jogo, só fazia isso mesmo: ter a bola, mas com pouca utilidade. Especialmente porque Raul Jimenez andava perdido, sem o que andava ali a fazer. Tentando fazer o que não sabe nem pode, e abdicando dos espaços onde pode fazer alguma coisa do que sabe, e pode.

De tal forma que se poderá dizer que bastou ao intervalo substituí-lo por Mitroglou para que a segunda parte fosse diferente, e o Benfica pudesse virar o resultado e criar sucessivas ocasiões de golo. E aqui começa o desfile de curiosidades deste jogo. Logo a seguir ao golo do empate, obra do grego, o Benfica estava obrigado a não abrandar, para chegar ao segundo. Ao invés, ao Estoril interessava lançar mão de tudo para quebrar aquele ritmo. O Benfica fez aquilo a que estava obrigado, e na jogada seguinte já estava em cima da baliza adversária, quando, da bancada onde estavam os seus adeptos, saiu uma tocha que quase atingia MItroglou, bem no meio da grande área, que provocou a primeira interrupção do jogo. Dir-se-ia que não faz sentido, mas um imbecil é um imbecil... Não é outra coisa.

Logo a seguir foram os jogadores do Estorill que começaram a provocar interrupções, e por alguns minutos chegou a pensar-se que o Benfica perderia o élan do golo do empate. Nada disso, a equipa voltou a encontrar o ritmo, e acabou por chegar bem cedo ainda ao golo da vitória. E nem sequer a quebra na iluminação, com mais uma interrupção prolongada, impediu o Benfica de voltar a mandar no jogo.  

E aí está o Benfica, bem no centro da discussão do título, a dois pontos da liderança,  já a jogar um futebol de muito boa qualidade, com os jogadores a demonstrarem confiança. E crença, que é fundamental!

29
Ago15

A Apurar A Receita do Chocolate

helderrod

"Desde sua domesticação o cacau é usado como bebida e, depois, como ingrediente para alimentos. Durante a civilização maia era cultivado e, a partir de suas sementes era feita uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço além de ser afrodisíaco."

Tal como no passado o chocolate foi passando por diferentes fases de aperfeiçoamento. Inúmeras foram as receitas e as tentativas para chegar ao produto final de características divinais.

Assim vai o grande Futebol Clube do Porto que necessita ainda de uma pitada de açúcar e acima de tudo de muito sal no seu jogo. Ao contrário do que possa parecer, o FCP passou por uma imensa reestruturação e perdeu um jogador que dava muito sal e pimenta na ala esquerda azul e branca. Não há dúvidas que Alex Sandro e outros que saíram deixaram legados muito pesados e não será com certeza de um dia para o outro que o futebol jogado seja o melhor.

No jogo com o Estoril (equipa bem organizada em campo), o miolo não esteve a funcionar durante uma boa parte. Mas o chef Lopetegui lá foi acertando com as dosagens para equilibrar o meio campo que estava na mó de baixo. 

Não obstante, e perante um Duarte Gomes de tolerância 0 para Maxi que deverá ter batido o seu recorde de amarelos em tão pouco tempo de jogo, o FCP chegou ao golo após uma excelente incursão de Brahimi que esteve bem por zonas mais interiores! 

Contudo, voltaram os Rodolfos do assobio! E é preciso estabelecer aqui uma questão. É extremamente positiva a exigência da massa adepta. A exigência é positiva, mas a intransigência é doentia! Fico sempre revoltado quando alguém assobia o azul e branco. Os mesmos são aproveitados para alarido jornalístico e causam instabilidade à equipa no decorrer do jogo. Houve um lance em que Danilo tentava dominar a bola e com tanta assobiadela acabou por perder o esférico para o adversário. No Dragão todos são livres de expandirem da forma como querem, mas existe uma linha (e não é essa da porta 18) de pensamento designada por lei de Murphy que, resumidamente, se trata de uma situação em que o pessimismo e o derrotismo causam repercussões negativas. 

Como tal, deixemos apurar a receita do puro cacau para saborearmos prazerosamente o aroma da vitória. O chocolate está a apurar e o campeão sem igual há-de voltar!

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

Mas acima do que qualquer vitória, hoje é dia para deixar os votos de rápidas melhoras ao Melhor Presidente do Mundo: Jorge Nuno Pinto da Costa!!!!!!

17
Ago15

Acabou bem... começou bem!

Eduardo Louro

 

Benfica vence Estoril

 

 

O futebol é isto mesmo. É o mais comum dos lugares comuns do futebolês, mas é ainda a expressão mais expressiva do não sei quê de especial que há no futebol. E que faz dele o mais apaixonante dos jogos, o que mais emoções desperta, e que mais multidões arrasta.

O jogo com que o Benfica se estreou no campeonato, à procura do tri que foge há perto de 40 anos, e do 35º, a primeira vitória da época, não só cabe nesta velha expressão do futebolês como a enche por completo.

À entrada do último quarto de hora, o jogo resumia-se a três grandes intervenções do guarda-redes Júlio Cèsar, e a uma bola na trave da baliza do Estoril (Luisão), adensando as núvens de dúvidas que, mais altas que a águia, sobrevoavam o Estádio da Luz. Os jogadores do Estoril eram sempre mais rápidos e mais, muito mais agressivos. Pressionavam pelo campo todo. Alto e baixo, em toda a linha... Faltas sobre faltas, em todo o lado, logo à saída da área até em cima da baliza do Benfica. Obrigavam os adversários a errar, o que até nem parecia muito difícil, lançando aqui e ali o pânico na sua grande área. De vez em quando os bi-campeões nacionais conseguiam fugir da teia e lá criavam uma ou outra oportunidade, logo desperdiçada... Nunca conseguindo fugir à ideia de uma equipa mole, presa de movimentos, sem chama e sem agressividade.

De repente sai Pizzi, acabado de realizar um passe soberbo, e entra o já mal amado Talisca. E sai o Ola a quem toda a gente quer dizer adeus, para entrar ... Victor Andrade, o miúdo brasileiro - a crescer há três anos entre os juniores e a B - que fora a grande surpreza da convocatória. Parecia que não tinha nada para dar certo, mas tudo mudou. Entra o primeiro golo - quando Mitroglou finalmente acertou na baliza - e o Estoril, então já preso por arames, rebenta. O que saía mal passou a sair bem, a exibição solta-se e a goleada nasce. E até o menino que é já a nossa menina dos olhos marca!

E acaba em apoteose o que, tão pouco tempo antes, parecia só poder acabar mal. E acaba no maior resultado da abertura do campeonato aquilo que, tão pouco tempo antes, ameaçava poder ser a maior surpresa do dia um desta liga 2015-2016. E acaba com mais uma demonstração de bom senso, equilíbrio e categoria de Rui Vitória. 

Fico com a impressão que, deste, nunca terei vergonha!

Não sei se tudo está bem quando acaba bem. Sei que acabou bem... E como acabou bem, começou bem esta caminhada á procura do tri.

07
Abr15

A " Manita " itxaropena eta sinesmen osoa

helderrod

Cinco golos sem resposta foram a reacção mais desejada após uma semana insular terrível. O cenário dantesco tipo wishful thinking da maioria dos opinadores que já fazem questões com valor acrescentado sobre a eventual saída de Lopetegui parece ter amenizado. Na verdade, esta vitória deveria ter sido inteiramente dedicada ao treinador Basco, que sentiu na pele o que é ser treinador à Porto e do Porto. Foi uma semana em que o desrespeito evidenciado pela miríade dos pareceres nos diferentes canais de informação ganhou uma proporção inaceitável. Desde um"comediante" a um "Basco que veio por aí abaixo", a um "espanhol que chega aí e pensa que eram tudo favas contadas", entre outras enormidades pedia-se um grito de revolta. Aí esta ele. O FC Porto não desarma e igualando a golaverage, estando a dois golos da centena prova-se a resiliência e força portistas. É com esta abnegação com que todos esses que sofrem podem contar. Para além da gloriosa epopeia que nos traz nos Picos da Europa, o grande Porto está aí para bater o pé. Assim, nos Arcos procuraremos fazer o contrário do nosso rival. É que ao contrário do que se esqueceu nesta semana o SLB perdeu em Vila do Conde. Também esteve a ganhar como o Porto na Madeira e depois também perderam 2-1 como o Porto na Madeira. Mas isso parece ter-se esfumado para não desanimar a onda vermelha, mas houve quem se lembrasse aos 74 minutos com claros assobios de insegurança. Posto isto, Lopetegui! Esta manita é para ti! Força! O FC Porto está contigo! 

Hori esanda, Lopetegui ! Manita hau zuretzat da! Force ! Porto zurekin da !

Hélder Rodrigues

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