O Furto da Espada
Confesso que quando ouvi a notícia do furto da espada de Afonso Henriques fiquei deveras surpreendido. Pensei eu que ninguém seria capaz de tamanha barbaridade.
Mas depois do que vi hoje na cidade berço, com o alto patrocínio de Paulo Baptista quase que esse jovem da espada se menoriza à insignificância. Vi um penalty na primeira parte onde o jogador vimaranense joga a bola deliberadamente com a mão. Já o lance de Brahimi na primeira parte é amenizado pela insistência do jogador portista (apesar de não haver lei da vantagem nestes casos).
Na segunda parte, estalou o verniz! Na sequência do penalty que dá golo ao Porto há um imediatamente a seguir sobre Quintero. Claríssimo! Depois o André André simula simula e o árbitro dá...e esse é o único lance que permite o empate ao Vitória Sport Antiporto...
Quando a espada da arbitragem matara a verdade, o cavaleiro Baptista espezinhou a essência da limpeza no futebol. Brahimi estava claramente em jogo quando concretiza o golo (apesar da ansiedade do larápio ter já apitado o offside). Triste o furto da espada ao rei, lamentável o roubo perpetrado no Afonso Henriques...ficam dois pontos para os obreiros da Verdade Desportiva.
Já o outro Vitória (o da Paciência) sofreu uma extracção de um lance limpinho que dava empate naquele momento...enfim...é o nosso futebol! Que os velhos do Restelo deixem lá as camisolas pois os puxões na área do leão não valem uma maca furada.
Mas, parece que tudo é normal. Aliás, até é normal o Rei ficar sem espada. Levou-a o Baptista ao D.Sebastião!
Hélder Rodrigues