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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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27
Jan15

Uma nova maldição

Eduardo Louro

 

O Benfica perdeu ontem mais que um jogo, em Paços de Ferreira, como aqui disse logo após o jogo. Perdeu um jogo que não poderia perder, e não é a primeira vez que isso acontece. Um jogo que marcava o início da segunda volta, que lhe permitia alargar para 9 pontos a vantagem para o segundo, e que acabaria com todas as pretensões dos adversários.

Mas perdeu muito mais. Interrompeu uma série de 90 jogos, e perto de 3 anos, para o campeonato, sem marcar. E marcar é meio caminho andado para ganhar… E interrompeu uma série de 9 jogos sem sofrer golos. E não sofrendo golos não se perde…

E com tudo isto partiu-se uma gigantesca onda de entusiasmo vermelho que varria o país e empurrava a equipa a equipa para a frente, como ainda ontem viu, até adormecimento colectivo a meio da primeira parte. Perdeu-se um estado de alma, e uma soberba vantagem psicológica de consequências imprevisíveis. Ao mesmo tempo ressuscitou-se psicologicamente o principal adversário, que já estava de rastos.

E ganhou-se uma nova maldição. Depois da maldição de Bella Gutman, surge agora a maldição dos Barreiros. Ganhar ao Marítimo nos Barreiros dá azar, paga-se logo a seguir. Foi assim que o Benfica perdeu o campeonato há dois anos. Tida então como a última grande dificuldade do campeonato, ganhar esse jogo significaria ganhar o campeonato. O Benfica ganhou, o Marquês foi reservado… e depois foi o que se sabe, com o Estoril, na Luz. E o tal minuto 92, no Dragão… Desta vez era a última jornada da primeira volta, e ganhar representaria virar a página do campeonato com 6 pontos de vantagem. Ganhar da forma categórica, como ganhou, com uma exibição daquelas, onde uma semana depois baquearia o principal adversário, era a passadeira para o título…

Na época passada o Benfica deslocou-se aos Barreiros logo na primeira jornada, com tudo em branco. Perdeu. Mal, mas perdeu e foi o que se viu: o Benfica ganhou tudo o que por cá havia para ganhar… Não há dúvida, aí está uma nova maldição!

Poderia ainda falar de outra maldição. Mas não se trata disso, trata-se de outra coisa qualquer. Refiro-me ao décimo aniversário da morte de Feher, completamente ignorado, tanto quanto me apercebi, por toda a gente, de dirigentes a adeptos. Não há almas penadas, mas parece-me sintomático que já tenha sido esquecido um acontecimento que tanto marcou os benfiquistas!

 

20
Set12

Champions #1: Benfica empatou na Escócia

joaopaulo74

Confesso que as cores verdes não são as minhas preferidas, nem sequer quando têm o vermelho como parceiro. A Equipa B da lagartagem tem contribuído para eu mudar esta minha opinião porque quero acreditar que vai ser possível ver as duas equipas do Sporting na mesma divisão no próximo ano.

Esta história do ser ou não ser verde colocava o futebol escocês, aos meus olhos, como uma coisa sem interesse: de um lado, os corruptos que desceram de divisão. Sim, os azuis. Do outro os verdes, os católicos. Não conseguia escolher, confesso!

Até um dia!

O dia em que os segundos melhores adeptos do mundo trouxeram para a casa dos melhores adeptos do mundo uma enorme bandeira com a camisola do Feher.

As equipas a ouvir o hino da champions e o que estes adeptos escoceses mostravam era uma homenagem ao Feher.

Desde esse dia que sou do Celtic desde pequenino.

Ah! Eu ia falar sobre bola, mas isso não importa! À memória do Feher.

18
Mar12

Fabrice Muamba, Minuto 42'

joshua

Não é a primeira vez. Não será a última. Todos se recordam de Fehér. Ver um jovem jogador de futebol cair inanimado sobre o relvado, de repente fulminado devido a um gravíssimo problema de saúde oculto e absolutamente imprevisto, é das coisas mais terríveis neste belo desporto. Voltou a acontecer, ontem. Fabrice Muamba, 23 anos, colapsou, no relvado do White Hart Lane, ao minuto 42', jogo Tottenham-Bolton, Taça de Inglaterra. Nada, nem o desfibrilador, o devolveu a si. E agora está a lutar pela vida. 

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