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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

30
Mai23

38 razões

Dylan

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Eu sei que o Benfica não é o clube que tem mais grandes penalidades a favor desde Janeiro de 2020, talvez por isso seja habitual  esperar até à última jornada para levantar o tão desejado troféu, mas por favor, dêem algum mérito à conquista do título de campeão da I Liga. Parece que, para alguns, não interessa que tenha tido mais vitórias na prova, mais pontos, um futebol atractivo, a defesa menos batida, o ataque mais concretizador, o Benfica "não foi a melhor equipa do campeonato" e devia ser decretado uma 3º volta ou uma finalíssima! O clubismo tem razões que a própria razão desconhece, mas o Benfica teve 38 razões para ser campeão.

22
Mai20

Fica o apelo

Daniel João Santos

Pelo que se entende a pandemia do Covi-19 deve ter acabado. Eu acho que não, mas parece que no futebol português a questão está resolvida. 

Depois de meses de acalmia e até de união, os chamados grande foram juntos falar com António Costa, vemos hoje que tudo foi fogo de palha. Vemos hoje que tudo não passou da conjuntura e que não aprenderam nada.

Hoje vemos que os dirigentes  em geral não aprenderam nada. Hoje vemos que não se aprendeu nada.

Confesso-me ingénuo. Achava que após esta pandemia o futebol regressaria diferente. Sim, ingénuo eu acreditava na união. Acreditava que o futebol voltaria a ser só futebol. 

Como estava eu errado e muito.

O futebol fora do relvado regressou. Regressou com lutas e mais lutas. O futebol regressou ainda mais sujo. O futebol regressou em todo o seu esplendor negro.

Sinceramente dá vontade de esquecer este desporto dito rei, coitado do monarca, que muitas vezes é mais indigente.

Tristes Vieiras, Salvadores, Pintos, Varandas e espécies iguais. 

Fica o apelo: vão andando, deixem a bola rolar livre e o futebol ser apenas um desporto.

29
Nov19

Emplastros da bola

Dylan

img_920x518$2018_07_06_20_47_18_1420230.jpgQuando se fala na possibilidade de descer o IVA sobre a electricidade encolhendo assim a factura mensal da luz para particulares e empresas, surge a anedótica notícia de que o Presidente da Liga de Futebol pressionou o Governo para também reduzir o IVA sobre o preço dos bilhetes dos jogos à taxa mínima. Somos os campeões da electricidade e do gás mais caros da Europa em termos de poder de compra das famílias, mas esta gente está mais preocupada com os estádios vazios construídos com os milhões do erário público em 2004 e a compararem-se com os organizadores de espectáculos como o canto, dança, música, teatro, cinema e circo. Com as cenas ridículas que vemos nos inúteis programas desportivos, com o clima de guerrilha em volta dos relvados, com o parasitismo e intimidação das claques, com transferências e ordenados pornográficos do futebol, com clubes tecnicamente falidos, nós é que devíamos estar isentos de aturar estes emplastros da bola.

16
Ago18

Não vender as joias

Daniel João Santos

img_920x518$2018_08_16_00_41_24_1436432.jpg

Ouvir a noticias de hoje deixa-me chateado. Depois das boas exibições de Gedson, que do alto dos seus 19 anos tem mostrado muito, fala-se já dos interesse de grandes clubes europeus. No passado recente já tivemos no Benfica demasiados exemplos de vendas de jovens a preço de saldo que deram grandes jogadores (Bernardo Silva), onde o proveito desportivo e financeiro foi nulo, tendo tido também outros que foram grandes vendas, mas que para o jovem o proveito foi nulo.

Aguardemos que por uma vez a direcção do Benfica pense seriamente que estas vendas, por muitos milhões que tragam, a longo prazo dão prejuízo. 

Gedson tem de ficar durante os próximos anos no Benfica. Chega de vender grandes diamantes e de comprar pechisbeque.

14
Ago18

O regresso da Liga

Daniel João Santos

Bastou a primeira jornada para que o registo, diga-se parvo, tenha regressado. Não satisfeitos com tudo o que se passou na anterior época, infelizmente, alguns acham que o registo tem de ser igual ou pior. Acusações atrás de acusações colocam a Liga outra vez num nível muito baixo. 

Acusações de pagamentos pelo Benfica a um outro clube para que ele tivesse vencido um jogo contra o Porto é a pedrada do dia. Pelos vistos, dizem os anónimos que fizeram a acusação, é ilegal. Eu digo antes que é parvo. Sim, é parvo acusar anonimamente e é parvo as autoridades registarem tal boato. 

O problema desta coisas, parvoíces, é que tende a se alastrar e incendiar ânimos.

Já agora é também parvo o Benfica entrar na onda e acusar um jogador do Porto de ter apertado o pescoço a outro, mas isso é apenas o seguir os hábitos praticados no futebol português: as queixinhas.

Depois, parece que começou a época e os paineleiros estão já todos activos. Nas televisões tudo quanto é pato-bravo regressou de férias, diga-se que infelizmente, trazendo os bidões cheios de gasolina. 

Acredito que esta será mais uma época igual a tantas outras, mas se calhar pode-se vir a dar aquele salto que falta para a Liga portuguesa bater no fundo.

 

28
Ago16

Entre o Jesus e Espírito Santo prevaleceu a mão de Deus

helderrod

Uma vergonha! Sei que vou ser criticado, mas isto não tem desculpas! O jogo em Alvalade está ferido de morte, quanto à verdade. Tudo começa com a nomeação de um árbitro completamente inexperiente, do qual se adivinhava um despiste de tamanha brutalidade.

Ironicamente, o FC Porto chegava a Alvalade após uma brilhante exibição em Roma uma vez que teve uma arbitragem séria e nada caseira, na qual o cumprimento escrupuloso das regras permitiu fazer-se justiça. 

Na tarde de hoje, os lances são inequívocos e, por muitos lirismos e deambulações alucinantes que estou já a ouvir por parte de alguns comentadores, a verdade é esta: o Porto foi roubado na casa dos viscondes. E não foram só as mãos. Há um fora de jogo assinalado a André Silva que seguia isolado para a baliza e um penalty claríssimo na primeira parte numa clara entrada a varrer de Semedo sobre Herrera, logo a seguir ao golo do empate do Sporting. Infelizmente, os meus leitores terão que recorrer às boxes, porque as nossas TV já estão a passar um pano por esses lances.

A equipa precisa de trabalhar mais e foi pena que qualidade das duas equipas não tenha sido acompanhada pela equipa de arbitragem. E assim o FC Porto perdeu 3 pontos. E a partir de hoje vou registá-los (são menos três pontos). 

O futebol joga-se com o pé, meus senhores! Com o pé. 

Nem nos piores sonhos pensei que, após o domínio magistral de Jimenez com o braço no terceiro golo e após um penalty claríssimo de Lindelof que não disputa a bola, derrubando o atacante do Nacional, é caso para se dizer que começamos bem!

Mudam-se as figuras, mantêm-se as vontades!!!!

#andebol #oculistas #quadrilhas

 

Força, Porto! #euqueroéganhar 

Hélder Rodrigues

 

P.S.: É importante reiterar às equipas da segunda circular que o melhor é aprenderem a andar a pé!

 

25
Out15

Desilusão e orgulho

Eduardo Louro

 

(Foto: Pedro Rocha/ Global Imagens)

 

Mais um Dia de Clássico. Um dia de derbi, do clássico dos clássicos, que correu mal. São precisas poucas palavras para falar deste jogo. Desilusão e orgulho, bastam!

Desilusão pela exibição do Benfica, pela forma como os jogadores - e treinador, pareceu-me - se deixaram afundar pelo infortúnio do primeiro golo, logo aos 9 minutos. E orgulho no benfiquismo, pela extraordinária atitude dos adeptos do meu clube que encheram a Luz no seu12º aniversário.

Não precisaria de dizer mais nada, que teria dito tudo o que vai na alma...

Mas sempre direi que o Benfica até entrou bem no jogo - como se diz em futebolês - transmitindo uma imagem de confiança. Sem medo, e com ambição, mesmo que nem tudo estivesse a sair bem. Foi por pouco tempo, porque a sorte do jogo sorriu ao Sporting, com três golos em outras tantas aproximações à baliza de Júlio César, sempre na sequência de erros dos jogadores do Benfica, mas sempre - é bom dizer-se - erros provocados pela estratégia do Sporting.

O Benfica desapareceu, e se, pelo peso dos golos, isso se poderia compreender na primeira parte, já deixou de ser compreensível na segunda. Mesmo sem ter voltado a marcar - e o mais próximo que esteve disso até foi naquela tentativa de Luisão - a superioridade do Sporting foi mais flagrante ainda na segunda parte.

Num jogo destes, depois das exibições de cada uma das equipas, não me ficaria bem falar do árbitro. Mas que há muito para dizer da arbitragem do sportinguista Carlos Xistra, lá isso há. O problema não é ser sportinguista, nem o seu histórico nos jogos com o Benfica. O problema é que não tem categoria para arbitrar seja lá o que for... Que teve influência no decorrer do jogo, teve. E muita. Tanta que o jogo poderia ter sido outro. Mas não foi. E no jogo que acabou por acontecer o Sporting foi muito, mas muito melhor!

 

22
Out15

Não faz sentido ter perdido este jogo...

Eduardo Louro

Galatasaray-Benfica

 

Depois de ter ganho em Madrid, não fazia muito sentido perder em Istambul, com o Galatasaray. Depois do jogo de Istambul, percebe-se que não faz sentido nenhum tê-lo perdido.

Porque o Benfica começou o jogo a ganhar - em mais uma obra prima de Gatan, que continua a espalhar classe por esses estádios fora - e acabou-o em cima da baliza dos turcos, deixando clara a ideia que aquele era um jogo a ganhar. 

Mas perdeu-o. E perdeu porque, na primeira parte, durante perto de meia hora, permitiu que o adversário, embalado por um público fan(t)á(s)tico, fosse ganhando motivação. Porque permitiu um penalti, tão estúpido quanto bem assinalado, ainda a primeira parte não ia a meio. Que transportou a equipa turca para o patamar da crença a que nunca poderia ter chegado. Porque, lançado o jogo nesse tabuleiro, não foi capaz de o arrefecer para escapar ao erro, que deu no segundo golo que acabaria por fazer o resultado.

De pouco conta que a segunda parte tenha sido diferente. Que o Benfica tenha dominado as estatatísticas porque, em boa verdade, não criou mais nem melhores oportunidades que o adversário, mesmo subordinado. Foi tardia, a substituição do Gonçalo Guedes, em noite de menor rendimento. No  pouco tempo que esteve em campo o Victor Andrade mexeu com o jogo, travado apenas em sucessivas faltas perigosas, deixando a ideia que, entrando mais cedo, as coisas poderiam ter tomado outro caminho.

Há também um penalti por assinalar a favor do Benfica, mas isso faz parte das contingências do jogo que se não podem controlar. As outras sim, as outras contingências do jogo é que poderiam e deveriam ter sido controladas!

30
Set15

Vitória vitória

Eduardo Louro

 

 

 Grande Vitória vitória (não é gafe, nem  tem nada a ver com um jogador que anda por aí, que está na moda, é mesmo grande a vitória, e o Vitória) do Benfica no Vincente Calderon, perante o Atlético de Madrid de Simeone que, reza a história, nunca aí tinha perdido em jogos europeus. Onde levava oito jogos sem sofrer golos...

Abri assim, com este toque meio épico, porque, para além da exibição, salpicada de classe e de personalidade - até as transições rápidas regressaram em todo o esplendor -,  hoje foi dia de enterrar todos os fantasmas. 

Os profectas do Benfica calamitoso que só ganhava em casa, que fora de portas tinha sempre a derrota como certa e inevitável, para quem nada de casuístico havia na derrota inaugural com o Sporting, no regresso de uma endinheirada mas desastrosa digressão de pré-temporada. Nem na estúpida derrota com o Arouca, onde trinta remates à baliza não deram para um só golo. Nem na do Porto, depois de uma exibição que nada teve a ver com aquilo que era habitual ir lá fazer, ficaram hoje sem argumentos. Já podem meter a viola no saco...

Mas a pedra de toneladas que hoje foi colocada sobre o túmulo de todos os fantasmas foi carregada pelos miúdos Nelson Semedo e Gonçalo Guedes, ambos sensacionais, ao nível dos suspeitos do costume, os enormes  Gaitan e Jonas. E dos também enormes Luisão e Jardel. O epitáfio é simples, e está na tabela classificativa: Champions - dois jogos seis pontos!

Não sabíamos o que era isso. Sabíamos - e vimos confirmar-se - é que os imbecis das tochas continuam por aí, à solta e impunes. Eles e quem os protege. Até quando?

26
Set15

Golos com história

Eduardo Louro

Imagem relacionada

Sabendo, pela experiência dos jogos que tem feito em casa neste início de época, que o primeiro golo é a chave do sucesso, o Benfica entrou a todo o gás no jogo de hoje com o Paços, com o objectivo bem nítido de encontrar essa chave bem cedo.

Só que foi sol de pouca dura. À passagem do primeiro quarto de hora já parecia que tinha desistido… Não terá sido por opção própria que abandonou aquele ritmo asfixiante dos primeiros quinzes minutos de jogo, até porque – bem o sabemos – não é fácil manter estes ritmos diabólicos por muito tempo. Mas não foi só isso!

O Paços teve culpas. E grandes… Resistiu como pôde a esses 15 minutos avassaladores, com faltas de toda a maneira e feitio, e algumas bem feinhas, chutando para onde estavam virados e cedendo cantos uns atrás dos outros. Mas depois conseguiu começar a respirar, organizou-se e começou a subir no terreno. A subir muito, a pressionar a saída da bola do Benfica, onde quer que fosse, e a complicar o jogo ao Benfica.

O antídoto para o tipo de jogo que o Paços impunha em campo passa por aquilo que tinha sido a imagem de marca do futebol do Benfica nos últimos anos, aquilo que em futebolês se chamam transições rápidas. E que se percebe que perdeu. Não sei se é uma ideia abandonada, assim como quem atira fora uma ferramenta que acha que já não precisa. Mas sei, porque se vê, que falta a muitos jogadores a velocidade de execução e a qualidade do passe e de recepção, que são o factor crítico de sucesso das transições rápidas.

Sem este antídoto – em todo o jogo o Benfica conseguiu por uma única vez uma transição ofensiva capaz de fazer lembrar o ano passado, e foi desperdiçada por Mitroglou, que ao contornar o guarda-redes permitiu-lhe desviar a bola do golo – valeu mais uma vez a classe dos dois mais categorizados jogadores da equipa. Primeiro, Jonas, a fazer do golo uma obra de arte. Sublime, pouco passava da meia hora de jogo, a fazer o resultado ao intervalo. Porque, pouco depois num remate com a mesma espantosa execução, a bola não quis voltar a entrar.

A segunda parte - pese sempre o grande desequilíbrio na posse de bola (75% para o Benfica na primeira parte) -  não foi muito diferente. Até ao segundo golo, o primeiro de Gonçalo Guedes na equipa principal do Benfica, a meio da segunda parte.

Um golo que matou de facto o jogo e que tem história: porque resulta de uma nouance táctica (Gonçalo Guedes a jogar mais por dentro, com a ala toda entregue ao outro miúdo, Nelson Semedo) e porque surge em circunstâncias anteriormente ensaiadas, sempre com o remate do miúdo a bater numa das muitas pernas que ocupavam aquela zona central da entrada da área. Voltou a bater numa dessas pernas, só que desta vez, ao contrário de todas as outras, seguiu o caminho da baliza.

Curiosamente também o terceiro golo, de novo de Jonas, sete minutos depois, foi uma jogada (Gaitan-Guedes-Jonas) a papel químico de uma outra poucos minutos antes.

No fim ficou um jogo que, apesar da boa imagem que o futebol do Paços deixou, bem poderia ter registado mais uma das goleadas da Catedral. Oportunidades não faltaram!

Diz que os outros dois empataram… Fizeram eles bem!

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