Ganha cada vez mais força a ideia de que é muito difícil bater o Benfica esta época. Desta vez era no Olhanense que muita gente queria apostar, tendo alguma esperança no factor histórico: o Benfica ainda não vencera em Olhão desde o regresso da equipa algarvia à primeira divisão, e já lá iam três anos…

O Benfica vinha evidenciando grande eficácia, com quinze golos nos últimos jogos do campeonato. E foi essa eficácia que faltou na primeira parte, quando o Benfica - apesar daquela relva, mas sabe-se que, em relvas, as coisas não andam pelo melhor - jogou muito e bem: criou e desperdiçou muitas oportunidades. Todas, o que não vinha sendo habitual!

Na segunda parte lá chegaram os golos - dois, e que dois - ambos em remates de fora da área, o que até nem vem sendo muito habitual. Podiam ter sido mais, em especial pelas oportunidades da primeira parte e por um penalti – pelo menos – que ficou por marcar, mas foi quanto bastou para reforçar a crença da equipa e dos adeptos: jogo após jogo, jogo a jogo, sente-se que este é o caminho.

Ninguém nesta altura joga tanto à bola. Nem ninguém dispõe de tantas soluções para resolver os problemas!