O Benfica lá regressou às vitórias, ganhando ao Olhanense, em mais um jogo igual a quase todos já esta época realizados.
Sofreu mais dois golos, que não são apenas mais dois golos: são dois golos que são a primeira vez do Olhanense – ainda não tinha feito dois golos num jogo, foi preciso chegar este Benfica abono de família dos últimos –, que fazem quatro em dois jogos, precisamente contra os últimos da tabela classificativa. E são dois golos iguais a tantos, diria mesmo todos, outros: o primeiro golo na primeira vez que o adversário chega à baliza, e o segundo em mais uma falha do Artur.
E teve mais uma lesão, não há jogo sem lesões dos jogadores do Benfica. Não há lesões boas nem más - as lesões são sempre más – mas há lesões inoportunas, quase todas, e lesões oportunas, daquelas que vêm mesmo a calhar. Quando o treinador é Jorge Jesus há muitas lesões destas, o problema é que também há muitas das outras!
Toda a gente tinha percebido que o Artur é outro dos jogadores que não recuperou do final da época passada. Pior ainda que os outros, porque foi um dos réus daquele final de época, eventualmente pelas atribulações pessoais por que passou. Mas toda a gente tinha também percebido que, para Jesus, era inamovível. Bem o Oblak podia (des)esperar…
Não é esta a primeira lesão oportuna no Benfica, já houve mais, mas esta será provavelmente a mais oportuna de sempre. Que não falte para o jovem promissor guarda-redes a tolerância que tem sobrado para o Artur!