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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

14
Dez14

Levados ao colo

Eduardo Louro

 

Hoje foi Dia de Clássico. Mas era um dia especial... Não se cansaram de fazer correr por aí que este era o dia das bruxas do Benfica. O dia de todos os fantasmas, dos papões e do lobo mau. A 14 de Dezembro de não sei quando, o Porto ganhara ao Benfica por não sei quantos. Tudo isto não sei quantas vezes…

Também a 14 de Dezembro, há 28 anos, diziam, acontecera qualquer coisa em Alvalade, não sei bem o quê… De tudo isto se fizeram os jornais e os programas de rádio e televisão durante a semana. “Assalto ao primeiro lugar” – com quatro palavrinhas apenas se enchiam as capas dos jornais. Tinha chegado a hora de colocar o implacável Porto de Lopetegui no lugar que é seu por direito divino: o primeiro!

Nada disto assustou ninguém. Desta vez ninguém teve medo… Não havia papão, nem lobo mau!

A começar, como tinha que ser, por Jorge Jesus. Muitas vezes dado a invenções, como bem sabemos. Lima tinha de jogar, porque Talisca tinha de jogar, e já se percebeu que Talisca é Talisca, transportador de jogo e desequilibrador quando o Lima lá anda, a abrir espaços por onde ele possa entrar. A partir daí já se sabe: Gaitan, Enzo e Salvio são de confiança… Só faltava que o Samaris confirmasse a sua evolução na adaptação às exigências que Jorge Jesus lhe colocou. Confirmou, e pronto… Lá foi o Benfica levado ao colo para a parte de cima do jogo. Onde esteve sempre, á excepção dos últimos 10 minutos quando, depois da saída por lesão do capitão Luisão, o Benfica se deixou encostar lá atrás e permitiu ao Porto duas oportunidades de golo. Duas!

O Benfica ganhou um jogo que não podia ter deixado de ganhar. Foi mais equipa, muito mais adulta e, quando chegou a altura própria, com as melhores individualidades. Ganhou com indiscutível mérito, reconhecido por toda a gente. Excepto o Sr Lopetegui...  Mas quando o discurso do treinador do Porto é o que é (orgulhoso da exibição, e que a jogar assim o título fica mais perto) isso é irrelevante!

25
Ago14

O regresso ao Bessa

Eduardo Louro

 

 

 

Mal acabou o jogo pus-me a andar para o largo do mosteiro, onde The Gift, a jogar em casa, se aprontavam para um grande concerto, provavelmente o melhor de sempre. Lá fui a correr, e de lá venho, de alma cheia.

Por isso deixo aqui apenas quatro notas sobre o jogo que marcou regresso do Bessa como grande palco do futebol indígena, e que o Benfica ganhou por um escasso golo e com alguma dificuldade.

A primeira para dizer que nem pareceu que o Boavista esteve fora estes anos todos. Estava tudo no mesmo sítio, como se ninguém tivesse mexido em nada, e nada tenha mudado: pontapé para a frente e canela até ao pescoço …  

A segunda para dizer que o árbitro Marco Ferreira foi mais uma nomeação cirúrgica. Chegou a dar para prever o pior, que acabou por não acontecer, mesmo que muita coisa errada tenha acontecido.

Depois para dizer que será muito difícil que uma equipa que jogue com Jara seja campeã onde quer que seja. Mas não o será menos difícil sem que Lima marque, um golo que seja. E não se está bem a ver quando é que isso poderá acontecer!

E finalmente para pedir que acabem de vez com a estória do Enzo Perez. Não é só porque já cheira mal… é que, do outro lado, o Jackson Martinez continua a jogar. E a marcar. E a resolver os jogos, todos a fio… Se todos sabemos que a situação de ambos é idêntica, e que irão os dois ao mesmo tempo e para o mesmo sítio, não se percebe por que é que, entretanto, um joga – e de que maneira, resolve tudo – e outro, o nosso, não!

Não queria dizer mais nada, eram mesmo só estas quatro notinhas. Mas tenho que também ter uma palavra para o treinador adjunto do Boavista (mas principal no papel, porque o Petit é o treinador de factum, mas não o pode ser de jure), Daniel Silva de seu nome: quem fala assim não é gago, mas também não sei o que é…

 

12
Mai13

Acredita BENFICA

joaopaulo74

Começo por dar os parabéns aos companheiros do Dia De Clássico - acho que as nossas equipas honraram o nome deste blogue e, uns e outros, estão de parabéns.

Depois, o jogo.

Confesso que não apostei no André Almeida, nem no Ola John porque sempre pensei que o Jorge Jesus iria levar para a primeira meia hora a artilharia toda. Enganei-me. O Benfica entra com o o André Almeida a defesa esquerdo, o Ola John e o Salvio nas alas, o Niko atrás do Lima numa dupla de avançados que tem sido hábito nos jogos fora de casa de dimensão mais complicada.

E a minha divergência na abordagem ao jogo prendia-se com a sua dimensão física - achei (acho!) que a melhor equipa do BENFICA pode ser melhor que a do porto e, por isso, via numa abordagem agressiva inicial uma boa forma de pensar a entrada no jogo.

Do lado do porto, que acompanho menos, não consigo identificar grandes mudanças.

Nos primeiros minutos de jogo o porto começa com mais bola e só tem uma "meia" oportunidade quando o Jakson não chega a tempo de uma bola cruzada da direita. De resto, um jogo tranquilo da equipa do BENFICA, colocada na segunda metade do seu meio-campo e dominando completamente o jogo, que empatado, estava perfeito.

Um lançamento longo, tradicional no BENFICA de Jesus, Luisão luta pela bola perdida, que ao chegar ao 2º post é empurrada pelo Lima (parabéns pelos teus 30 anos!) para a baliza.

Com 18 minutos de jogo, o Benfica ganhava por 1-0.

Continuou tudo mais ou menos na mesma e

 

29
Abr13

O jogo do BENFICA na Madeira

joaopaulo74

Foi um jogo estranho, não foi?

Quase de borla conseguimos ter um golo de avanço - dizem os maritimistas de ocasião que foi frete insular ao SPORT LISBOA E BENFICA. Sorrio e recordo um central do Marítimo que em tempos, no antigo estádio das Antas, marcou um golo na própria baliza. O seu nome? Jorge Costa.

Depois, por razões que desconheço a equipa baixou e muito - diz o Jesus que foi por uma questão de nervosismo.

Segundo ele a equipa poderá estar fatigada, mas não está cansada!

O Marítimo empatou e com inteira justiça, até porque já tinha acertado no poste - mais uma vez os ferros com Artur.

A segunda parte trouxe um novo SPORT LISBOA E BENFICA - Lima acerta duas vezes no poste e acaba por ser um defesa do Marítimo a empurrar a redondinha para dentro da baliza.

Para surpresa minha, ainda com 20 minutos para jogar, o BENFICA volta à forma defensiva da primeira parte, mas, neste caso já não houve tempo para sofrer outro golo.

Quanto ao apitador, aguardo os comentários dos de sempre sobre os dois lances do Cardozo.

Por agora ficam os golos!

23
Abr13

Finalmente o jogo

joaopaulo74

Este jogo foi especial, como são sempre os jogos com o Sporting.

Também foi especial porque meti pés ao caminho - 300 para baixo, 300 para cima - e fui à CATEDRAL pela segunda vez esta época. E ver um jogo ao vivo não é, todos o sabemos, o mesmo que ver um jogo na televisão.

Agradeço a DEUS o acaso de me fazer viver longe de casa - sim, a minha casa natural é o Estádio da Luz - seria um ser (ainda mais?!!!) impossível de aturar se estivesse perto, mais perto da Luz. É, por isso, sempre muito especial fazer a viagem com os amigos, ver as estações de serviço cheias, a A1 de buzina em buzina até à 2ª circular, passar junto ao aeroporto e dizer que o Lidl é logo ali à direita, para depois começar a ver as torres da Catedral e sentir o primeiro bichinho abdominal...

Uma pausa para se comer qualquer coisa e estamos a caminho, passar pelas bandeiras, entrar no fantástico túnel da luz - a ideia das pinturas foi genial! E, depois, o estádio! Sempre único, sempre fantástico!

Que ambiente e os No Name, que atitude fabulosa - a voz é a arma do Braço Armado, que fazem do Topo Sul a sua casa! A Juve Leo, no topo Norte, esteve também muito bem no apoio à sua  equipa e é sempre bom ver o 8º classificado da liga com um apoio tão forte - sim, ok, vinham a casa do Glorioso e isso é motivo de satisfação até para eles.

Quanto ao jogo, algumas notas:

 

 

 

10
Mar13

BENFICA 5 - Gil Vicente 0

joaopaulo74

Tal como se previa, foi um jogo demasiado fácil. O Gil não tem agressividade em quantidade e em qualidade para este tipo de jogos. Foram 5, poderiam ter sido mais, num jogo feito em ritmo de treino. A história do jogo resume-se aos golos: Maxi, Salvio, Melgarejo, Lima, Nico.

Na próxima jornada vamos a Guimarães numa das 7 finais que nos restam. Os companheiros de escrita viajam até à Madeira. Depois, recebemos o Rio Ave e eles têm que ir a Coimbra. Estas serão, estou certo, duas jornadas decisivas para as contas do título.

Uma nota final para a homenagem ao Fábio Faria!

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