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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

06
Dez16

Sem brilho

Eduardo Louro

 Benfica - Nápoles - Liga dos Campeões

 

O Benfica apurou-se para os oitavos de final da Champions. Sem brilho, não há outra forma de o dizer.

Sem brilho porque o fez com apenas 8 pontos. E isso nunca é brilhante. E sem brilho porque perdeu o jogo, na Luz, com o Nápoles, repetindo o 1-2 da Madeira. E desta vez, ao contrário da última, perdeu bem: sem espinhas. A equipa italiana foi melhor. Na segunda parte foi mesmo muito melhor. E sem brilho porque fê-lo à custa de terceiros: o surpreendente Dínamo de Kiev, que despachou o Besiktas com um resultado improvável na Champions: 6-0!

O apuramento é importante. Muito importante, mesmo, mas o jogo não deixa razões para festejar. Deixa é preocupações. Porque é a segunda derrota consecutiva, porque o rendimento da equipa baixou assustadoramente, e porque há jogadores - e não são poucos - que, de repente, deixaram fugir a grande forma que exibiam. E porque deixa vir ao de cima aquela ideia terrível que, nos grandes jogos, nos mais exigentes, a equipa encolhe-se. Não se consegue impôr.

Vai agora ter de desmentir tudo isso, já no domingo, onde a liderança do campeonato ficou subitamente em jogo. Não é normal o Benfica perder dois jogos consecutivos. Três é impensável! 

08
Dez15

Cumpriu-se o destino

Eduardo Louro

Imagem relacionada

 

Dividir os pontos com o Atlético de Madrid nesta fase de grupos da Champions seria o melhor que se poderia esperar. À partida dava-se por certo que o primeiro lugar estava reservado para a equipa de Simeone, e que ao Benfica caberia discutir com o Galatasaray o segundo lugar, para garantir o apuramento. 

A brilhante vitória em Madrid, à segunda jornada, alterou as contas e, não tivesse o Benfica perdido - mal, muito mal mesmo, como o prova o facto de ter sido o único jogo que a equipa turca ganhou - o jogo na Turquia, e com isso dividido os pontos também com o Galatasaray, alteraria até o destino escrito nas - pelas - estrelas.

Para alterar o destino, o Benfica não podia perder o jogo de hoje. O empate bastava-lhe, mas percebeu-se a força que o destino tem. Este Benfica pode ganhar um jogo a este Atlético de Madrid, como ganhou. Mas, ganhar dois em dois, é altamente improvável.

O Benfica apenas se superiorizou no primeiro quarto de hora e no último. No primeiro, com o jogo a jeito: calmo, sem intensidade, com a equipa de Madrid na expectativa e o Benfica a segurar a bola - o que é já um avanço - a jogar para os lados. No último, com a revolta daquele menino de 18 anos, que carregou a equipa às costas, com a ajuda do golo de MItroglu. No resto do jogo, simplesmente não houve comparação entre uma equipa de excelentes jogadores - nem só os nomes mais sonantes são jogadores de excelência - que sabe de olhos fechados o que tem para fazer e outra, com dois excelentes jogadores e mais dois ou três bons jogadores, quase sempre perdida à procura do que tem para fazer.

No fim cumpriu-se o destino. E fica o apuramento, apenas manchado pela derrota na Turquia, e a honra de ter rigorosamente dividido o resultado com uma equipa claramente de outra dimensão. 

 

25
Nov15

Nem tudo é mau... Salvam-se os oitavos!

Eduardo Louro

Imagem relacionada

 

Foi um Benfica muito igual ao que tem sido, aquele que hoje empatou em Astana, no longínquo e asiático Cazaquistão. Sem chama e sem soluções, como tem sido hábito.

De tal forma que o adversário, que entrara encolhido e a deixar a impressão de ser ainda inferior ao que havia mostrado em Lisboa, depressa percebeu que, do temível Benfica, só lá estavam as camisolas. O medo com que entraram só durou um quarto de hora, o tempo suficiente para este Benfica mostrasse que não estava ali para fazer mal a ninguém.

A partir daí, perdido o medo, os jogadores do Astana passaram a correr mais - muito mais - que os do Benfica ( só o miúdo, o Renato Sanches, é que corria, mais ninguém) e, nada a que não estejamos já habituados, a chegarem sempre primeiro às bolas e a ganharem todos os ressaltos. Bastaram-lhe dois ou trê minutos para chegarem pela primeira vez com perigo à baliza de Júlio César. Na segunda, logo a seguir, fizeram o primeiro golo.

E assim continuaram: sempre mais rápidos, sempre a chegarem primeiro. O segundo golo, dez minutos depois, não foi surpresa nenhuma. Não foi surpresa mas foi irregular, num fora de jogo que a péssima arbitragem da equipa francesa, que tinha deixado por assinalar um penalti sobre o Lizandro Lopez, deixou passar em claro. 

E com apenas meia hora de jogo, e com apenas 10 minutos de alguma iniciativa do adversário, o Benfica perdia por dois com a equipa mais fraca do grupo. Que não ganhara a ninguém, e que provavelmente não irá ganhar a ninguém. Quando se temia o pior, o Benfia reagiu e partiu para 10 minutos de bom nível, criando três excelentes oportunidades de golo. À terceira marcou, e reduziu a desvantagem. Faltavam 5 minutos para o fim da primeira parte, e os jogadores deixavam a sensação que queriam empatar ainda antes do intervalo. 

Mas não. E na segunda parte nunca mais repetiu aqueles 10 minutos. E quando o empate chegou, no bis de Jimenez, a 20 minutos do fim, o jogo acabou. Ambas as equipas tinham o que afinal queriam do jogo: o Astana, já sem nada a ganhar, só queria concluir a campanha sem perder em casa; o Benfica, confiando que o empate chegaria - como chegou - para chegar aos desejados oitavos, satisfazia-se com o facto de os adversários também não terem feito melhor.

Fica o apuramento, importantíssimo. Mas fica mais uma exibição lastimável. Colectiva e individualmente muito frouxa, onde apenas o Renato - o miúdo esteve mesmo fantástico - e o Jimenez, com dois golos e muito trabalho, estiveram em bom plano. Mau sinal é que já nem Gonçalo Guedes e Samaris, que têm sido dos melhores, escapem à mediocridade geral.

11
Mar15

VIER de final nos Picos da Europa

helderrod
Solidarität, überwältigend , brillant, großartig! Solidária, esmagadora, brilhante, soberba foram os QUATRO adjectivos que escolhi para ajudarem a qualificar o orgulho que senti hoje ao ver o meu FC Porto a evoluir no Estádio do Dragão.
Talvez equiparada ao Porto-Lázio nas Antas, a exibição nesta noite de gala no Dragão foi sublime.
Num futebol dinâmico e envolvente, a equipa portista traduziu em atitude a confirmação que lhe é dada nas palavras por esse mundo fora.
É nesse mundo fora, mais especificamente na Europa do futebol que nós (FC PORTO) confirmamos a sua qualidade indubitável. O seu prestígio tantas vezes menorizado ridiculamente no nosso país eleva-se além fronteiras. O Porto é inequivocamente o melhor clube português dos últimos 40 anos, o maior de sempre (reforço).
Sinto-me orgulhoso por elevar a voz para o azul e branco e, como tal, FICO ATÉ AO FIM, sempre até ao fim para aplaudir um trabalho fantástico de equipa, porque apesar de Lopetegui ter exaltado os jogadores, este festival tem o seu cunho pessoal. Ele merece um sentido reconhecimento independentemente do que surgir doravante.
Uma palavra para o Dragão de Ouro Danilo que assustou os mais de 43 mil espectadores, mas que seguramente estará já em convalescença. Nesse particular, Lopetegui também poderá dar umas dicas uma vez que ele também já perdeu os sentidos a poetizar sobre futebol e hoje no Dragão não houve apenas futebol, houve poesia que nos eleva ao nosso lugar. Leva-nos aos Picos da Europa entre os oito melhores clubes na presente época.
Parabéns, Grande Porto!

Hélder Rodrigues
18
Fev15

Sede de golo na Sede do bolo!

helderrod

No encontro entre Dragões, nomeadamente o "basilisk dragon" relativo à cidade de Basileia e os Dragões do grande FC Porto, revi-me com 5 anos de idade a olhar para uma Blaupunkt a preto e branco nos quais os mais escuros (todos de azul a cores) estavam a ser furtados (que o diga o malogrado Zé Beto) ou Platini (esse habilidoso jogador). 

Tudo se passou novamente na Suiça (sede da alta instância platinística) onde mais uma vez o melhor não venceu. Quando vejo o Jackson a ser completamente bloqueado apesar da sua resiliência em chutar à baliza e o melhor árbitro inglês da actualidade a deixar passar senti de novo a pequenez do meu país. Após um golo num único remate (daquele que jogou no SLB) como o senhor da TVI tanto quis enfatizar, o grande FC Porto das noites europeias plasmou toda a sua grande categoria, buscando incessantemente o golo do empate. Houve sede de golo na sede do bolo de Platini.

Foi a primeira vez na minha vida que vi na prática a anulação de um golo que havia sido validado. Hoje sim. Hoje pudemos dizer que o golo foi mesmo anulado (e parece-me que bem) na verdadeira acepção do termo.

Sendo sempre superior em jogo, o mágico Porto demonstrou inequivocamente os seus pergaminhos que o transcendem e dimensionam no plano europeu. Fomos de facto muito fortes! Lopetegui mexeu bem e foi pena a lesão de Óliver que foi soberbo até ser virado pela extrema violência de alguns jogadores do Basileia. Assim, fica tudo adiado para o próximo dia dez de Março, para procurar ultrapassar este Basileia sem optimismos exagerados, mas com a convicção da força deste grande clube com História no futebol internacional.

É preciso entrar forte em campo para ultrapassar anulações, invalidações e eventuais imprecisões e chegar aos quartos de final.

Força, Porto! 

E muita luta nos espera para o xeque mate! 

P.S. A CMTV já actualizou o verdadeiro resultado deste jogo ou já se enlevaram no erotismo populista e demente?

Hélder Rodrigues

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