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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

12
Out15

Ó Capitão! Estás em casa ou com a Selecção?

helderrod

Fugindo um pouco à temática específica deste blogue, permitam-me esta pequena reflexão! 

Como muitos leitores já se aperceberam, faço questão de escrever sem aquilo que se designa como acordo ortográfico. Mas hoje essa vicissitude vai dar-me ajudinha.

Na verdade, agora diz-se que se escreve seleção sem o indispensável "c" antes da cedilha. Mas talvez por um acordo inusitado e inócuo como este, o C de Cristiano também pôde ir para casa mais cedo. Sei que Tiago e Ricardo Carvalho também folgaram, mas capitão é capitão!

Sei que muitos me acusarão de uma míriade de atributos anti muitas coisas. 

Na verdade, prefiro desde já considerar Messi como o melhor do Mundo. 

Não obstante, reconheço as soberbas capacidades futebolísticas do CR7. 

Contudo, atitudinalmente as coisas não têm corrido bem na minha opinião. 

Numa bela jogada de Bernardo Silva, foi natural a tentativa do jovem jogador em rematar à baliza. O que vejo? Vejo o CR a protestar com ele com uma arrogância enérgica, qual menino birrento!

Depois, no fim do jogo com a Dinamarca, o CR já apareceu a falar à TV. Para quê? Para dar uma bicada a Paulo Bento, que (recorde-se) perdeu em casa um jogo com a Albânia no qual CR esteve também ausente (vá-se lá saber porquê.).

Mas o mais grave é que, precisando Portugal da vitória na Sérvia para sermos cabeças de série no sorteio de Dezembro para o França 2016, eis que o senhor Capitão abandona o barco e vai para casa com mais uns marinheiros sem justificação aparente.

Isto "vale o que vale" como agora se diz. Mas para mim, vale mais do que muito numa equipa. Apesar do estranho silêncio sobre este caso na generalidade das fontes opinativas, quero enfatizar que os jogadores que estiveram a lutar num terreno pesado na Sérvia e aguentando as agressividades dos jogadores sérvios foram uns verdadeiros capitães. Estiveram lá até ao fim do jogo e aquistaram o objectivo.

É lamentável que continuemos a proteger o vedetismo em deterimento do triunfo do colectivo. 

Dizer-se que há união na selecção após casos como este pode ser perigoso. É que uns são filhos de Deus, outros são filhos de outra coisa qualquer...

E não pode ser sobre esta égide que podemos encarar o França 2016. 

É preciso alinhar num verdadeiro espírito de equipa e o senhor Ronaldo tinha a obrigação em estar presente com todos os seus companheiros na Sérvia. Assim é que ele ganharia pontos na consideração daqueles que entendem a verdadeira acepção do vocábulo equipa: "equi" significa o mesmo, mas há alguns que insistem em querer ser diferentes dos demais, com a anuência da maioria dos portugueses.

Espero não ser o único a pensar assim!

 

Hélder Rodrigues

12
Nov13

Estas Pausas, pá!

joshua

Do próximo jogo de morte da Selecção não vale a pena especular. Como Paulo Bento é conservador, provavelmente fará alinhar os mesmos que falharam a qualificação directa, mesmo que manquem, mesmo que não corram, mesmo que não possam.

 

E é aqui que me dão saudades as bocas de Manuel José e de Carlos Queirós. Embora Bento de enfune todo quando há bocas, quando a análise o pica, o criva de opiniões e o crava de condenações, a verdade é que não estou a ver o agulhão provocatório necessário para dar a esta Selecção ainda mais pica, ainda mais ambição e superior capacidade de se diferenciar. Não temos por aí um agente provocador? Da provocação nasce a transcendência.

 

Por isso, por haver um silêncio tão unânime, deixem-me lamentar esta pausa na Liga, logo agora que o nosso Jackson voltou a marcar e o nosso Fernando nem sabe como marcou. Que pena!

26
Mar13

O outro défice

Eduardo Louro

 

turma de Paulo Bento lá regressou às vitórias, depois de cinco jogos sem lhe tomar o gosto. Foi no distante Azerbaijão, em Baku perante a sua bem fraquinha selecção nacional.

A exibição do seleccionado português foi também ela fraquinha, na linha daquilo que se tem vindo a ver. Não atingiu a displicência do último jogo em Israel, mas confirmou, perante uma equipa do mais baixo escalão europeu, que não tem categoria para estar entre os melhores. Como ainda ontem, frente ao Brasil, em Londres, a selecção russa deixara bem claro!

Sem Cristiano Ronaldo, castigado por ter visto o segundo amarelo na passada sexta-feira em Telaviv, e sem Nani, lesionado, que também já falhara o último jogo, Paulo Bento manteve o sistema e apostou na novidade Vieirinha e no regressado Danny para as alas. Com resultados distintos: Vieirinha, pela direita, foi sempre um ala activo e dinâmico, e foi mesmo o melhor jogador da equipa; o Danny não é um ala, e não rende nessa posição, como está mais que demonstrado – a bola fica-lhe sempre para trás, ele não corre com a bola é a bola que corre com ele – e foge sistematicamente para o meio, que é o seu habitat natural. Como, não se percebendo bem porquê, Fábio Coentrão durante grande parte do tempo não subiu, a equipa nacional, como se não bastassem todas as grandes limitações, ficou desasada, sem asa esquerda.

As substituições – Danny por Varela, esse sim, apesar de pouco menos que desastrado, um ala, e Raúl Meireles (mais um jogo nulo) por Hugo Almeida - efectuadas já depois da hora de jogo e quando o adversário jogava com menos um, deram à equipa ala esquerda que não tinha, com o Coentrão finalmente a subir e a criar desequilíbrios, e um jogador de área: o Hugo Almeida – é certo – mas sempre é melhor que nada. Nada, justamente o que é Postiga. Como Meireles e Veloso, que continuou em campo sem que ninguém - nem mesmo ele - soubesse muito bem para quê.

Claro que, ganhar, especialmente quando já ninguém se lembrava muito bem do que isso era, é bom. Foi por dois, com um mínimo de competência teria sido por quatro ou cinco, mas é uma vitória que não esconde nada. Está tudo bem à vista!

Conseguindo, primeiro segurar e depois melhorar o segundo lugar – este ainda é o pior de todos os segundos - é a vez de começar a olhar para o que se passa nessa segunda posição de cada grupo. E então encontramos motivos suficientes para nos assustarmos com outro défice: o de categoria na equipa de Paulo Bento!

Se um nos empurra para fora do euro este pode barrar-nos a entrada do mundial. Está difícil, isto de vistos para o Brasil...

22
Mar13

A febre amarela ou o síndroma de Baku

helderrod

Ninguém pode ser o melhor do mundo ao evidenciar a irresponsabilidade plasmada pelo CRamarelo. É inadmissível a atitude de um jogador que, sabendo que está em risco de exclusão, passa um santo jogo a prevaricar o árbitro. Por estas e por outras é que ele não chega lá. Fica aquém de tudo e todos, porque para sermos os melhores temos que ir além. Além da dor com a humildade de um lutador.

O CRamarelo não é um exemplo para ninguém e o Paulo Bento (que se diz muito equitativo) deverá tomar a decisão certa e não fazer de conta que nada aconteceu.

Na minha modesta opinião o CRamarelo, deve acompanhar os colegas até ao último minuto deste estágio. Caso contrário, a seriedade vê-se derrotada ante o xico-espertismo!

16
Ago12

Honrosa e Gloriosa Mediocridade

joshua

Gosto de Paulo Bento e apoio-o a 100%, mas repito que, para além do trabalho sério e da ética indeclinável que ele está a impor como ninguém ao serviço às nossas cores, a crítica dos críticos, a crítica dos leigos, a opinião dos comentadores - a crítica, bolas! -, tem, terá sempre, uma importância de reforço adicional de tudo isso. Espicaçar competitividade. Espicaçar superação. Espicaçar qualidade, é, será sempre, mérito de quem observa e comenta. O último Europeu espelhou precisamente os bons efeitos dessa cultura de sinergia entre quem transpira no relvado e quem soma sonho ao sonho e desejo de glória ao desejo de glória, como se o nosso futebol também já não passasse sem o Carlos Daniel, por exemplo, ou sem os meus posts, passe a imodéstia. Escrito isto, ontem, frente ao Panamá, fomos apenas esforçados. Dominamos, apenas. Tirando esse óbvio, há anos que é irritante a nossa mediocridade finalizadora. Não pode ser. Não podemos ser quase perfeitos na raça, na combatividade, na entrega, no profissionalismo e depois não passarmos de abaixo de medíocres quanto à consumação dos golos. Não há desculpas, Paulo. Trabalhem essa merda até ao sangue e mostrem serviço. Sem complacência e sem o discurso autocomplacente da nossa famélica comitiva olímpica, no geral, incapaz de sangrar na hora H.

27
Jun12

EURO 2012 (XXV) - Mala Suerte

Eduardo Louro


          

A selecção nacional foi afastada da final do campeonato da Europa, no desempate por grandes penalidades. Que é sempre uma questão de sorte e de azar…

Na circunstância da suerte espanhola no decisivo remate de Fabregas, quando a bola, do poste, segue para dentro da baliza; e do azar português, quando a bola rematada por Bruno Alves, da barra segue para fora!

Antes, o Rui Patrício – finalmente com a oportunidade de se mostrar – defendera, com grande brilho, o penalti de Xabi Alonso, hoje um dos melhores dos espanhóis. Alegria de pouca dura porque, logo a seguir, Moutinho – o jogador português que menos merecia que isto lhe acontecesse – marcou muito mal o primeiro (percebe-se, pela história recente, que Paulo Bento não tenha optado por Cristiano Ronaldo para abrir a série) dos penaltis nacionais, e permitiu a defesa de Casillas. E tinha Sérgio Ramos marcado à Panenka, esse sim, mais ou menos à Panenka!

Desconfio que, a partir deste europeu, com o impacto que esta irresponsabilidade teve na viragem do curso dos penaltis, irão multiplicar-se osPanenkas

E, antes de tudo isso, foram 90 minutos de um jogo que esteve longe de ser sequer aceitável. Com duas equipas dominadas pelo medo, às vezes mesmo de pânico. Foi tanto o medo que ambas traíram o seu modelo de jogo, no caso português seja lá isso o que for. Porque na realidade não se percebe bem!

 

 

12
Jun12

Euroconvicções

Eduardo Louro

Há os eurocépticos e os euroconvictos! Paulo Bento pertence ao segundo grupo.

Para o reafirmar esclareceu logo no início da conferência de imprensa que "joga este que está aqui ao meu lado".

Como é ténue a fronteira entre a convicção e a teimosia...

Ao seu lado, Hélder Postiga garantia que iria "manter a mesma postura"... Quer dizer, correr de um lado para o outro, sem cheirar a bola, compensando-se nas canelas dos adversários!

Pode ser que, mesmo a jogar com dez, se ganhe. E que veja mais um amarelo - mas só um, nada de exageros - para que no terceiro jogo fiquemos livres deste pesadelo!

 

09
Jun12

Prognóstico Fora do Jogo

joshua

Cada vez que a imagem de Paulo Bento comparece nos media, penso imediatamente nos painéis de São Vicente. Ele é, sem sombra de dúvida, um daqueles rostos éticos da velha cepa patentes no tríptico de São Vicente de Fora, recorte de uma sociedade exigente, religiosa e científica, que quis e obteve, pela graça de Deus, algo muito maior que ela. Começou ética e décadas depois, já com Camões a testemunhá-lo com a sua própria indigência injusta, resvalou para a vã cobiça e a morte da sua soberania. Os séculos seguintes não passaram de glosa a nostalgiar esse passado impante de potestade mundial indisputada repartida com Espanha muito atrás num processo quase ocasional. Seria formidável que Portugal passasse esta fase. Não sabemos. Não prevemos. Tudo é possível. A bola é redonda. Qualquer oportunidade para contrariar a lei do mais forte seria aplaudida pelo mundo, na sua maior parte, composta de pequenos, excluídos e ignorados. Quase que aposto ser hoje um triunfo português sobre a Alemanha qualquer coisa de absoluta e avassaladoramente festejável por essa Europa fora pelas mais díspares razões. Uns por razões históricas, outros por razões de contexto. Eventualmente, por último viriam razões desportivas.

23
Mai12

Afinal cabe ou não cabe?

Eduardo Louro

Paulo Bento justificou não ter seleccionado o Hugo Viana por não caber no tipo de jogo da selecção.

Com a lesão (ou seja lá o que for) de Carlos Martins, Paulo Bento chamou Hugo Viana, que já estava de férias: no espaço de uma semana passou a caber. Ficamos sem saber se foi o tipo de jogo da selecção que alargou ou o Hugo Viana que encolheu.

De ideias fixas, Paulo Bento não é muito dado a alterações. Não é pois provável que tenha alargado o tipo de jogo. Foi o Hugo Viana que encolheu!

Há muito que se sabe - desde que Pimenta Machado andava por este mundo - que, no futebol, o que hoje é mentira, amanhã é verdade. Mas, mesmo assim, seria aconselhável mais algum cuidado nas explicações que se dão... Não é por nada. É que a credibilidade e a coerência são coisas que, mais tarde ou mais cedo, são capazes de fazer falta!

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