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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

01
Set18

Um problema de coluna

Eduardo Louro

 

Fechou o mercado de transferências do futebol, e com isso a torneira mais apreciada pela nova maneira de fazer notícias numa das mais apetecidas valências do jornalismo actual.

O último dia do mercado é normalmente vivido em ambiente de alta histeria, com o climax no count down final, segundo a segundo até ao último da meia noite. Ás vezes, esses segundos não chegam, como acontecera há um ano com Adrien. E Bruno de Carvalho, inevitavelmente...

Tudo estava preparado para que desta vez tudo se repetisse. Mas falhou. Faltou mercado, ou faltaram loucuras. Pelo que deu para ver só a RTP percebeu isso, e desligou por completo, poupando-se àquela 24ª hora de encher chouriços em chorrilhos de patetices. Nenhuma das outras televisões resistiu ao engodo, e lá ficaram a contar os segundos penosamente.

Valeu-lhes ... Fábio Coentrão. Isso mesmo, foi ele a estrela da noite  com a sua sensacional transferência do Real Madrid para ... o Rio Ave. E com o último suspiro do seu choro comovente: "Depois do que fiz, nem uma chamada do Sporting"!

Como se a sua conduta moral, o seu carácter e a sua escala de valores e princípios não tivessem nada a ver com o destino que a vida lhe traçou... Diz-se nestas circunstâncias que é um problema de cabeça. A cabeça dos jogadores de futebol tem frequentemente as costas largas. Fábio Coentrão não terá a melhor das cabeças -  percebeu-se isso vezes de mais - mas não é de cabeça o seu principal problema. É de coluna!

15
Nov16

Que miséria!

Eduardo Louro

Imagem relacionada

 

Com a revelação de imagens de miséria humana - sempre exclusivas, desta vez da SIC - do que se passou em Alvalade, depois do jogo do Sporting com o Arouca, percebemos o estado a que chegou a comunicaçao social em geral e as televisões em particular.

Primeiro, com a própria reportagem da SIC, na apresentação inicial de imagens cortadas, evidentemente amputadas de sequência, dadas por inconclusivas mas a permitir ao jornalista que a assinava óbvias e irrefutáveis conclusões. Depois, a apresentação de mais imagens e mais completas, e mais conclusões. Até que o jornalista apresentador tivesse que ser, pouco a pouco, muito gradualmente, empurrado para certas imagens. Que haveriam de aparecer. Que finalmente apareceram, claras como ... o cuspo.

As imagens acabaram espalhadas por todas as televisões. Só que, por incompetência ou acção voluntária, em peças jornalísticos que insistiam em não bater certo com o que se estava a ver.

E nós a vermos a verdade a ser espezinhada, alí mesmo à frente dos nossos olhos...

 

28
Jan16

Meter tudo no mesmo saco

Eduardo Louro

 

A Bola 

Gostaria de saber o que é que pode dar mais raiva. O que é verdadeiramente indecoroso? O arquivamento de um processo de acusação manipulada, mentirosa, sem provas e inconsequente; ou  o arquivamento da correspondente queixa por difamação e atentado ao bom nome, consubstanciados nessa acusação mentirosa, manipulada e infundada?

Ao meter tudo no mesmo saco - onde é que já vimos isto? - a Liga e a FPF estão a beneficiar o infractor, a dizer-lhe que pode continuar a usar sem limites de todas as artimanhas. E a orquestrar  nos jornais e nas televisões o manto de aldrabices em que se abriga... Que a tudo se prestam, como se vê pelo specimen junto...

 

02
Abr14

Tempo de quaresma

Eduardo Louro

 

 

Bem me parecia, como já dava conta no texto anterior, que não se tinha passado nada na Choupana. Ainda cheguei a pensar que era notícia de primeiro de Abril... Mas não, afinal ainda não foi muita coisa que mudou. O árbitro não viu o Quaresma fazer nada de mal, e os orgãos disciplinares da Federação não vêm televisão. Vêm apenas a Benfica TV, e com muita atenção. Ou nem por isso, nem sequer é necessária assim tanta atenção... Ali está tudo à vista, nada é escondido...

Há sempre poderes que ficam... E sabe-se como é grande a resistência à mudança!

Ou se calhar não é nada disso. É simplesmente tempo de quaresma. Até à Páscoa perdoa-se tudo!

18
Set12

Azar

Eduardo Louro

Não tenho paciência para assistir integralmente a qualquer desses programas que as variantes noticiosas das TV´s transmitem na versão de debate do futebol. Mas a verdade é que tento: invariavelmente passo por lá em zaping!

Invariavelmente, também, fico por pouco tempo. É sempre mais do mesmo: debate de baixo nível, confronto de mau gosto, e sectarismo exacerbado. Sempre do mesmo lado, um objectivo único: criar factos, limpar outros, e pressionar. Pressionar e condicionar sempre com o objectivo de criar dividendos para o seu clube, umas vezes com algum talento mas, na maioria delas, com muita arruaça!

Por regra geral o meu Benfica está mal representado. Num caso segue o mesmo caminho da arruaça, joga o mesmo jogo do adversário, mas sem qualquer eficácia – antes pelo contrário – com a agravante de se tratar de alguém com funções directivas no Clube e na SAD. Noutro, com sucessivas substituições nos últimos tempos – vá lá saber-se porquê - os seus representantes têm revelado outra urbanidade mas, ou são mais papistas que o Papa, ou trucidados pelo jogo baixo do adversário. No último, o Benfica está representado pelo mais veterano do ofício: alguém que já passou por tudo o que é programa do género em tudo em que é estação de televisão, sempre em regime de insinuação pessoal à procura nunca se sabe de quê.

Foi aqui que ontem fui parar por breves momentos, que deram para perceber que é o único onde já tem assento o novo grande: o Braga. Uma figura desconhecida – será porventura alguém com méritos públicos, mas eu não conheço – prometia, através de técnicas de guerrilha ou mesmo de terrorismo, entornar o caldo a todo o momento. Vamos ver, mas desconfio que aquilo não vai acabar bem…

Discutia-se na altura Pedro Proença, os seus méritos, e o seu regresso à arbitragem de jogos do Benfica. Curiosamente a única voz crítica para o árbitro saía da boca do sportinguista Eduardo Barroso. Todas as outras cantavam loas a este árbitro, incluído o benfiquista que, claro, aproveitava para se insinuar.

Braguista e portista declaravam com toda a solenidade que não havia qualquer razão para que Pedro Proença não regressasse aos jogos do Benfica. Enquanto o portista garantia que o árbitro em tempo algum prejudicara os da Luz, o novo recruta concedia que tinha havido prejuízo decisivo no tal golo de Maicon e que isso poderia tornar o ambiente da Luz difícil para Proença. O regresso deveria acontecer num jogo fora…

Talvez em Braga, acrescentaria eu!

Confesso que não estranhei nada que Fernando Seara não tenha intervindo para dar a pequena nota que Pedro Proença não prejudicou o Benfica apenas nesse jogo. Que o tem feito flagrantemente em todos os jogos em que tem intervindo nos últimos anos, sem excepção. Que na mesma época passada, no Axa, entre a complacência com o anti-jogo e a dualidade de critérios, inventou o penalti que garantiu o empate ao Braga. Como inventara o do Dragão quando, um metro à sua frente – exactamente nas mesmas circunstâncias que ditaram o castigo a Jorge Jesus: “não viu porque não quis” – transformou uma simulação de Lizandro no penalti que deu o empate ao FC Porto. Nem que fosse para simplesmente concluir que é um caso de azar. Que Pedro Proença não quer prejudicar o Benfica, tem é azar… Um azar que só lhe bate à porta quando pela frente tem aquelas camisolas encarnadas…

Por mim, que não desejo o azar de ninguém, acho melhor que não volte a arbitrar o Benfica. Que, já que tem o azar de ter estes tipos a defendê-lo nos media, bem dispensa mais azares de Pedro Proença!

 

26
Abr12

Comunicação Social e o mercado

joaopaulo74

Em Portugal é habitual os adeptos dos clubes criticarem a comunicação social, acusando-a muitas vezes de parcialidade.

Eu tenho uma visão muito simples desta temática. E a visão reduz-se a uma coisa: mercado.

E trago um exemplo de Espanha.

Nos minutos que se seguiram à derrota do Real Madrid, o jornal Sport, da Catalunha, tinha na sua página inicial dois títulos exemplares.

Podem facilmente perceber como este jornal do Barça se atira ao Real.

É o mercado.

Todos o reconhecem, todos o sabem.

É tão simples, não?

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