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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

13
Mar15

Os Rambos do futebol

Dylan

 

O treinador de futebol Vítor Pereira continua a surpreender a Grécia, infelizmente pelas piores razões. Talvez influenciado por alguns clubes onde passou, o Rambo de Espinho "que não tem medo de nada e de ninguém" incendeia bancadas ao provocar os adeptos rivais mas é o primeiro a fugir quando voam objectos e petardos provenientes das claques, em cenas que envergonhariam Stallone. As suas celebrações orgásticas inclusive já obrigaram mais uma vez a jogos à porta fechada. Outro tipo de Rambos estacionaram à porta do Bessa para satirizar as queixas do Guimarães em relação à arbitragem do recente jogo com o Boavista. Com a anuência da Direcção, um grupo de corajosos axadrezados enviou pelo correio uma caixa de biberões, babetes e fraldas por causa da "choradeira vimaranense". Estes Rambos são falsos, o verdadeiro herói iria do Porto a Guimarães entregar pessoalmente o embrulho, nunca a 50 quilómetros de distância!

12
Mar14

Não havia necessidade...

Eduardo Louro

O Sporting foi prejudicado pela arbitragem do último jogo, em Setúbal. Mais, bem mais, que uma arbitragem a prejudicar o Sporting, foi uma arbitragem desastrada: basta que, dos quatro golos que o jogo teve, nem um esteve de acordo com as leis. E que tenha sido anulado o único que deveria ter valido.

O Sporting reagiu como costuma reagir, reclamando até o primeiro lugar do campeonato, que não fossem as arbitragens e seria seu. Mas reagiu também para, evidentemente, marcar posição para o jogo do próximo domingo, com o Porto, em que está em causa o segundo lugar, o tal que dá acesso directo à Champions.

E para colocar pressão no árbitro desse jogo que, soubemo-lo ontem, seria Olegário Benquerença. Que não está apenas na fase descendente da sua carreira. Está a terminá-la numa forma que só permite um desejo: que seja depressa, que acabe depressa com este penoso e triste fim de festa.

Por isso, mas também pelo seu histórico nos jogos com o Porto, ninguém entendeu esta decisão de Vítor Pereira. Uma nomeação absurda, destituída de senso, sem pés nem cabeça, que mais não era que mandar mais achas para a fogueira!

De repente, “por motivos de indisponibilidade física devidamente comprovada”, o Conselho de Arbitragem liderado por Vítor Pereira, trocou Olegário Benquerença por Pedro Proença. Sou dos que acham que nunca fica mal emendar a mão, mas... não havia necessidade...

21
Mai13

Que grande pião!

Eduardo Louro

E de repente...mais que uma vaga de fundo. De repente, os jogadores do Porto - todos, só não houve lata para meter também o Liedson no centro do canhão - partem para um gigantesco "Fica Vítor Pereira"!

É bonito de ver. E comovente... E muito bem orquestrado... É a máquina em alta rotação na inversão de marcha. É um pião daqueles que destroem um jogo de pneus!

13
Mai13

Uma estátua para Jesus

Eduardo Louro

 

Jesus merece que o futebol português o imortalize numa estátua. Não numa estátua qualquer, nada que tenha a ver com a que o United fez para aquele senhor que acabou agora de se reformar, que esteve por lá 26 anos e que esgotou a lotação da sala de troféus do Teatro dos Sonhos. Uma a sério, que rivalize com a do Marquês de Pombal, ou a D. José, um pouco mais abaixo, porque, nesta altura do campeonato, o melhor é nem falar no Marquês.

Ninguém como ele contribuiu para valorizar profissionais de futebol em Portugal. Acho que os nomes não caberiam nesta página, a começar pelo dele próprio. Basta lembrar Coentrão, Di Maria, Ramires, David Luiz, Witsel, Javi, Gaitan, Garay, Lima, Matic, Enzo Perez …Mas, acima de todos, reduzindo o próprio Rei Midas à insignificância, está um nome: Vítor Pereira!

Exactamente. Jesus não tirou apenas jogadores do anonimato para lançar no topo do futebol mundial. Fez bem mais: pegou num pobre e desconhecido adjunto do Vilas Boas e fez dele um treinador de futebol. Mais: um treinador de futebol de sucesso, bi-campeão e até capaz de chegar à Premiership!

É obra. É milagre de Jesus…

04
Mai13

Primeira vez

Eduardo Louro

Não é costume escrever sobre os jogos do Porto. É esta a primeira vez que o faço, e para começar por dizer que o Porto entrou forte no seu jogo de hoje com o Nacional, na Madeira, com boa dinâmica colectiva e com duas ou três exibições individuais muito boas - os suspeitos do costume - mas, acima de tudo e de todos, com Varela em excelente nível, não dando qualquer hipótese ao adversário. Na primeira parte, porque na segunda já não foi nada disso: o Porto regressou ao jogo fraquinho, fraquinho, fraquinho que tem vindo a apresentar nos últimos dois ou três meses, e o Nacional, mesmo sem qualidade nem ambição, esteve por cima do jogo, desperdiçando, não propriamente oportunidades de golo, mas oportunidades de finalização.

Em 10 minutos o Porto fez três golos, aos vinte da primeira parte já ganhava por 3-0. Não sendo fácil justificar um resultado tão desnivelado ainda antes de ser atingido o meio da primeira parte, a verdade é que a boa exibição do Porto e o pouco menos que miserável desempenho dos comandados de Manuel Machado, justiçava-o. No entanto, esses três golos em dez minutos, têm uma história que não é limpinha, limpinha, limpinha… No primeiro, quando o Varela cruzou a bola, que foi parar ao Jakcson para depois seguir para o James, que fez o golo, já ela tinha saído pela linha final. No segundo, o Mangala – que marca com um vistoso toque de calcanhar, com nota artística, como diria o outro – está fora de jogo. E o terceiro, o penalti – finalmente aparece alguém que não falha – convertido pelo Lucho, é bem assinalado. A falta sobre o Varela existe e é dentro da área… Mas é exactamente um daqueles – e são muitos - penaltis que os árbitros em Portugal só assinalam se a favor do Porto. Da posição em que o árbitro se encontrava, nunca conseguiria ver o toque que o justificou. Nem o árbitro auxiliar, que estava precisamente do outro lado do campo… Cosme Machado - o árbitro de Famalicão que, curiosamente, havia assinalado o penalti falhado no tal jogo do Dragão com o Olhanense, hoje muito chorado, que terminou empatado, sem que o Porto tirasse vantagem do último empate do Benfica, fabricado nessa mesma jornada pelo senhor Pedro Proença, justamente neste mesmo campo – assinalou a marca de grande penalidade sem qualquer certeza. Mas também sem nenhuma dúvida que, na dúvida, pró Porto!

É no entanto curiosa a forma como tudo isto é branqueado. Ou, pegando nas palavras da moda, como tudo isto fica limpinho, limpinho, limpinho: na enésima mão de jogadores do Porto dentro da sua área, na enésima menos qualquer coisa mão de Mangala, Cosme Machado marca, finalmente, o primeiro penalti contra os andrades neste campeonato. À 28ª jornada, a antepenúltima, quando o Porto ganhava por 3-0… Para a história deste campeonato não fica que Cosme Machado, na Choupana, validou erradamente dois golos ao Porto e assinalou um penalti de cruz, tendo influência decisiva no resultado. Fica antes que assinalou o primeiro penalti contra o Porto!

Claro que o Vítor Pereira – tolinho, tolinho, tolinho - não deu por nada. Nem o Manuel Machado, que tão preocupado andava com as arbitragens de terceiros.

Mas há mais outra primeira vez. Pela primeira vez, num jogo em que participa o Porto, que não na Luz, se entoou o SLB…SLB…SLB …sem filhos da puta. O que incomodou seriamente o comentador da Sport TV – o insuspeito Luís Freitas Lobo, com enorme dificuldade em ver quer a mão quer o fora de jogo de Mangala - que nunca manifestou qualquer incómodo quando, em Braga, no Dragão ou em tantos outros campos por onde o Porto passe, o tom é dado em filhos da puta SLB!

07
Mar13

Diálogos curtos

Eduardo Louro

Quando aproximava a chávena do café da boca, parou. No televisor em frente Vítor Pereira dizia, em tom exaltado: “Engana-se quem pensa que o título está entregue”!

A chávena retomou o caminho interrompido, levando-lhe à boca o último gole de café, e interrogou os seus botões: “Mas ele dirige-se a quem”? “Quem é que diz que o título está entregue”?

Como os seus botões lhe não dessem resposta e, sem se recordar da sua condição de portista, virou-se para o colega de café e deixou cair o desabafo: “O Porto merecia melhor…”

A resposta veio rápida e seca: “Também o Benfica merecia melhor treinador que o Jesus”!

“Lá merecer merecia, mas não há …” - saiu-lhe, abanando lentamente a cabeça em sinal afirmativo, enquanto deixava o euro e vinte em cima do balcão…

13
Jan13

Grande jogo. E digno...

Eduardo Louro

 

Meia hora diabólica – com quatro golos em sete minutos, entre os 8 e os 15 – e, depois, um último quarto de hora de controlo. Do jogo e das emoções. Foi assim a primeira parte deste clássico.

E foi quase ao contrário na segunda: só no último quarto de hora regressou algum frenesim ao jogo. Foi tempo do Benfica procurar o golo – o jogo teve uma única oportunidade clara de golo, aos 77 minutos, com Cardozo, isolado, a permitir que o Helton desviasse a bola, que seguiria para o poste e deste para a linha final pelo lado de fora da baliza – e do Porto defender o empate e a fechar a porta, fazendo entrar mais um defesa e passando a jogar com três centrais.

Enquanto foi jogado em alta intensidade, com ambas as equipas a marcarem alto, logo à saída da defesa contrária, o jogo não foi sempre bem jogado. Foi sempre emotivo mas nem sempre teve alta qualidade.

E confesso que se notou mais a falta da qualidade do jogo do Benfica. Porque sendo maior nota-se mais, e porque o Porto esteve mais perto do seu padrão qualitativo. No entanto e curiosamente os dois golos do Benfica resultam de jogadas de construídas com grande qualidade de jogo, enquanto os dois do Porto são fortuitos. O segundo, então, apenas acontece porque é uma imperdoável oferta do Artur.

De resto as equipas foram dignas uma da outra, e mostraram pertencer, em Portugal, a outra galáxia. Apetece dizer que não perdem com ninguém. Nem entre elas …

O treinador do Porto, Vítor Pereira, é que uma vez mais não foi digno, nem do jogo nem das equipas. E mais não digo…

30
Nov12

Porto de fora

Eduardo Louro

 

O Porto está fora da Taça. E perdeu o primeiro jogo da época!

Quiseram os sorteios que Braga e Porto se defrontassem duas vezes na Pedreira no espaço de cinco dias. No passado domingo o Porto foi feliz (e não só!) e ganhou. Ganhou, nos últimos minutos e com muita sorte, um jogo bem disputado mas também muito bem jogado!

O jogo de hoje surgia assim como uma espécie de encore, merecido pelo espectáculo de domingo. Mas teve pouco a ver com esse jogo do campeonato!

Por culpa do Porto – um Porto medíocre durante mais de 80 minutos – e por culpa de Vítor Pereira, que denotou alguma arrogância – mesmo soberba, mais parecendo deslumbrado com o sucesso precoce - na abordagem ao jogo, deixando de fora muitos dos titulares habituais e confirmando que não tem, na realidade um grande plantel. O treinador do Porto achou que a estrelinha que o vem acompanhando, e que ainda no domingo brilhara intensamente, a par da equipa de arbitragem nomeada – Olegário Benquerença, depois de Carlos Xistra no domingo, é uma nomeação de se lhe tirar o chapéu - daria para ganhar o jogo, independentemente de quem pusesse a jogar.

estrelinha até apareceu. Logo aos 13 minutos, no primeiro remate à baliza, o Porto marcou. E o árbitro Olegário Benquerença também não se fez rogado: começou a poupar alguns amarelos, poupou claramente a expulsão ao lateral direito Miguel Lopes e voltou, também ele, a não assinalar um penalti claro a favor do Braga. O segundo em dois jogos. Consecutivos!

Mas nem assim! Aquele Porto era tão medíocre que não havia estrelinha nem Olegário Benquerença que lhe valesse. E acabou mesmo por, a 20 minutos do fim, ficar reduzido a 10 jogadores, porque Benquerença não podia, como já fizera com Miguel Lopes, voltar a fechar os olhos à óbvia expulsão de Castro. E, logo a seguir, por reparar que também a estrelinha se apagara com aquele auto golo de Danilo, que entrara para substituir o Miguel Lopes, que não podia por muito mais tempo continuar a escapar à expulsão.

09
Ago12

Supertaça

Eduardo Louro


Há muito que desconfiava que a Supertaça era uma grande prova do calendário nacional de futebol. Quando via a contabilidade dos títulos ela lá aparecia, lado a lado com os campeonatos nacionais e as taças de Portugal. Contava tanto como qualquer um daqueles dois. Cheguei a pensar que era assim porque dava jeito, mas estava certamente enganado!

O que eu estava longe de imaginar era que a Supertaça fosse mesmo o principal troféu das competições nacionais de futebol, o título por que, afinal, as equipas competem ao longo de todo ano. Ninguém está interessado em ganhar o campeonato ou a taça, o que todas as equipas procuram é garantir o apuramento para a final da supertaça. O campeonato nacional e a taça de Portugal não são mais que simples fases de apuramento para a grande final que se disputa em Agosto!

É preciso ter lata!

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