Tutto Può Cambiare
É bem verdade. No fundo falamos apenas de um jogo de futebol. Um jogo de Champions de má memória para os portistas.
Mas mudar por mudar é um erro. Corre-se um risco enorme e a equipa correu esse risco. Deu-se mal.
A entrada em campo nem foi má. Porém "tão fugaz que nem deu".
Perante uma inusitada e justa expulsão de Telles, a noite foi negra. Os negros azuis e brancos nunca se encontraram naquela espécie de rotategui tão criticada em tempos idos.
É uma pena perder-se a essência e a verticalidade azul e branca na noites europeias. Estávamos em casa e em casa devemos sempre mandar nós. Essa "arrogância positiva" vai-se perdendo e com isso a nossa identidade.
O encolhimento corre mal e nem sempre é Natal como se provou na Noite dos Namorados profícua em fraldas.
Não vamos a lado nenhum se nos apequenarmos, quer com os árbitros, bem como as evidentes diferenças no valor dos plantéis.
Não é este o caminho do Dragão. Os valores das Antas têm que regressar rapidamente e assumir a grandeza de quem ostenta com mestria e legitimidade sete títulos internacionais. Esse é o Futebol Clube do Porto e não aquela equipa que se deixou encolher pela força da vecchia signora.
Todavia, um portista é sempre um sonhador. E sonha tão completamente que acredita sempre numa transcendência como a de Roma ou de Milão. Não há que recear e postar os melhores entre os melhores!
E o desafio continua em modo Xadrez!
Força, Porto!
Hélder Rodrigues